Avaliação do fungo Duddingtonia flagrans (Bioverm®) sobre ovos de Ascaris suum e larvas infectantes de Oesophagostomum spp. e Hyostrongylus rubidus de suínos
Francisco Leonardo Roque, Geraldo Moreira Silva Filho, Clarisse Silva Menezes Oliveira, Jossiara Abrante Rodrigues, Thais Ferreira Feitosa, Fabio Ribeiro Braga, Jackson Victor Araújo, Vinícius Longo Ribeiro Vilela
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Abstract
O objetivo deste estudo foi avaliar a ação de uma formulação comercial à base de Duddingtonia flagrans (Bioverm®) sobre os ovos de Ascaris suum e larvas infectantes (L3) de Oesophagostomum spp. e Hyostrongylus rubidus de suínos. Doze suínos machos foram divididos em dois grupos: tratado, que recebeu dose única de 1 g/10 kg de peso vivo (105 clamidósporos de D. flagrans); e controle, que permaneceram sem tratamento. Amostras fecais (100g) foram coletadas individualmente às 0, 12, 24, 36, 48, 60 e 72 horas após os tratamentos. No ensaio A, 2 g de fezes e 1000 ovos de A. suum foram adicionados a placas de Petri, e a predação larval foi avaliada para classificar os efeitos da predação. No ensaio B, 2000 L3 de Oesophagostomum spp. e H. rubidus foram adicionados às coproculturas, incubadas por 10 dias e recuperadas para quantificação das L3 não predadas. No ensaio A, houve apenas efeito tipo 1, com crescimento fúngico em ovos, mas sem ação lítica. No ensaio B, observou-se uma redução de L3 de Oesophagostomum spp. e H. rubidus de 73,9% (p<0,01), com pico de predação 24 h após a administração do produto. Concluiu-se que D. flagrans (Bioverm®) apenas teve eficácia predatória sobre L3 dos estrongilídeos gastrintestinais de suínos.