Manuela Izidio de Lima, Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto
{"title":"Colecistite alitiásica aguda em pacientes na terapia intensiva: uma revisão integrativa","authors":"Manuela Izidio de Lima, Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto","doi":"10.11606/issn.1679-9836.v102i5e-209104","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A colecistite alitiásica aguda (CAA) consiste em uma inflamação da vesícula biliar sem a presença de cálculos biliares. É predominante em quadros pós-operatórios, em pacientes traumatizados ou nos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) em razão de uma doença grave. A fisiopatologia da CAA apesar de ser associada a alguns fatores conhecidos, não é bem elucidada o que prejudica o desenvolvimento de ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas levando assim, o aumento dos casos de óbito. Objetivo: Analisar e sintetizar os conhecimentos disponíveis sobre a CAA em pacientes em terapia intensiva. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na base de dados PubMed, BVS e Web Of Science usando os descritores: “Colecistite acalculosa”, “Colecistite”, “Cuidados críticos” e “Diagnóstico”. Inicialmente, foram selecionados 60 artigos, sem limitação de lapso temporal, em português e/ou inglês, completo e gratuito. Após análise, 10 artigos corresponderam ao objetivo proposto. Resultados: A partir dos estudos foi demonstrado uma prevalência da CAA em pacientes do sexo masculino e com idade entre 45 - 73 anos. O motivo mais comum de internação na terapia intensiva foi pneumonia, infecções e traumas, tendo um intervalo mediano de 11 dias para o diagnóstico da CAA após a admissão na terapia intensiva e um tempo médio de internação de 26,5 dias. Foi observado que a influência da duração do uso da nutrição parenteral total, analgésicos, ventilação mecânica, drogas vasoativas e a duração do estado de choque foram fatores que contribuíram para o desenvolvimento da doença. Conclusão: Para o tratamento da colecistite alitiásica foi indicada a colecistectomia laparoscópica em pacientes com condições clínicas adequadas e a colecistostomia percutânea naqueles em piores condições clínicas por ser menos agressiva que a colecistectomia aberta ou laparoscópica.","PeriodicalId":91041,"journal":{"name":"Revista de medicina","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de medicina","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v102i5e-209104","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: A colecistite alitiásica aguda (CAA) consiste em uma inflamação da vesícula biliar sem a presença de cálculos biliares. É predominante em quadros pós-operatórios, em pacientes traumatizados ou nos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) em razão de uma doença grave. A fisiopatologia da CAA apesar de ser associada a alguns fatores conhecidos, não é bem elucidada o que prejudica o desenvolvimento de ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas levando assim, o aumento dos casos de óbito. Objetivo: Analisar e sintetizar os conhecimentos disponíveis sobre a CAA em pacientes em terapia intensiva. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na base de dados PubMed, BVS e Web Of Science usando os descritores: “Colecistite acalculosa”, “Colecistite”, “Cuidados críticos” e “Diagnóstico”. Inicialmente, foram selecionados 60 artigos, sem limitação de lapso temporal, em português e/ou inglês, completo e gratuito. Após análise, 10 artigos corresponderam ao objetivo proposto. Resultados: A partir dos estudos foi demonstrado uma prevalência da CAA em pacientes do sexo masculino e com idade entre 45 - 73 anos. O motivo mais comum de internação na terapia intensiva foi pneumonia, infecções e traumas, tendo um intervalo mediano de 11 dias para o diagnóstico da CAA após a admissão na terapia intensiva e um tempo médio de internação de 26,5 dias. Foi observado que a influência da duração do uso da nutrição parenteral total, analgésicos, ventilação mecânica, drogas vasoativas e a duração do estado de choque foram fatores que contribuíram para o desenvolvimento da doença. Conclusão: Para o tratamento da colecistite alitiásica foi indicada a colecistectomia laparoscópica em pacientes com condições clínicas adequadas e a colecistostomia percutânea naqueles em piores condições clínicas por ser menos agressiva que a colecistectomia aberta ou laparoscópica.
简介:急性alitiasis胆囊炎(aac)是一种没有胆结石的胆囊炎症。它主要发生在术后、创伤患者或因严重疾病而住院的重症监护病房(icu)。aac的病理生理学虽然与一些已知因素有关,但尚不清楚是什么阻碍了预防、诊断和治疗行动的发展,从而导致死亡病例的增加。摘要目的:分析和综合重症监护患者aac的现有知识。方法:对PubMed、BVS和Web Of Science数据库中的文献进行综合综述,使用的关键词为:“胆囊炎”、“胆囊炎”、“危重护理”和“诊断”。最初,我们选择了60篇文章,没有时间限制,用葡萄牙语和/或英语,完整和免费。经过分析,10篇文章符合提出的目标。结果:研究显示ac在45 - 73岁男性患者中的患病率。住院重症监护最常见的原因是肺炎、感染和创伤,住院重症监护后aac诊断的中位间隔为11天,平均住院时间为26.5天。观察到全肠外营养使用时间、镇痛药、机械通气、血管活性药物和休克状态持续时间的影响是导致疾病发展的因素。结论:对于alitiasic胆囊炎的治疗,临床条件合适的患者采用腹腔镜胆囊切除术,临床条件较差的患者采用经皮胆囊造口术,因为它比开腹或腹腔镜胆囊切除术侵袭性小。