{"title":"O \"eu devo\" moral, o necessário \"eu quero\" e o \"eu conheço\" prático na Fundamentação 3","authors":"André Klaudat","doi":"10.5380/sk.v18i1.89991","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Na 3ª Seção da Fundamentação, Kant procura estabelecer o \"princípio supremo da moralidade\" oferecendo o rationale para o que sua \"determinação correta\", alcançada na 2ª Seção através de uma investigação metafísica, apresentou como resultado maior: que uma vontade livre e uma vontade sob leis morais é uma e a mesma coisa (a tese da Einerleiheit). Ao esclarecer o que isso requer quanto ao tipo de atividade de uma razão prática, que o \"eu devo\" moral para os seres humanos é o necessário \"eu quero\" das suas vontades, que pode ser tal na medida em que é a atividade puramente racional da vontace, eu procuro explicar a \"justificação\" da moralidade que Kant oferece nessa Seção através a identificação do que está à base do necessário \"eu quero\": ele encontra sua justificação \"objetiva\" ao ser a constituição do \"eu conheço\" prático. Meu argumento é desenvolvido através da atenção aos detalhes da intrincada dialética de Kant na Seção.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.6000,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Studia Philosophica Kantiana","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5380/sk.v18i1.89991","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"PHILOSOPHY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Na 3ª Seção da Fundamentação, Kant procura estabelecer o "princípio supremo da moralidade" oferecendo o rationale para o que sua "determinação correta", alcançada na 2ª Seção através de uma investigação metafísica, apresentou como resultado maior: que uma vontade livre e uma vontade sob leis morais é uma e a mesma coisa (a tese da Einerleiheit). Ao esclarecer o que isso requer quanto ao tipo de atividade de uma razão prática, que o "eu devo" moral para os seres humanos é o necessário "eu quero" das suas vontades, que pode ser tal na medida em que é a atividade puramente racional da vontace, eu procuro explicar a "justificação" da moralidade que Kant oferece nessa Seção através a identificação do que está à base do necessário "eu quero": ele encontra sua justificação "objetiva" ao ser a constituição do "eu conheço" prático. Meu argumento é desenvolvido através da atenção aos detalhes da intrincada dialética de Kant na Seção.