Manoel Dourado Bastos, Rafaela Martins de Souza, Willian Casagrande Fusaro
{"title":"Beemote Digital","authors":"Manoel Dourado Bastos, Rafaela Martins de Souza, Willian Casagrande Fusaro","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.28012","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo avalia as articulações entre desinformação e crise da democracia a partir do uso de figuras mitológicas pela Ciência Política clássica, principalmente por Thomas Hobbes (para descrever o contexto inglês de Guerra Civil no século XVII) e Franz Neumann (para avaliar o nazismo no início do século XX), observando o Beemote como expressão da crise imanente do Estado. Com isso, articula-se uma homologia com a comunicação como forma social, a fim de avaliar a desinformação não como uma disfuncionalidade, mas como uma característica inerente ao processo comunicacional. Verifica-se na sequência a atualidade da figura do Beemote para o contexto digital, num processo de confusão entre as funções propaganda e publicidade por meio da interação viabilizada pelas redes sociais. Ilustra-se a perspectiva conceitual com apontamentos sobre as eleições presidenciais brasileiras em 2018.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"63 9","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista ECO-Pós","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28012","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O artigo avalia as articulações entre desinformação e crise da democracia a partir do uso de figuras mitológicas pela Ciência Política clássica, principalmente por Thomas Hobbes (para descrever o contexto inglês de Guerra Civil no século XVII) e Franz Neumann (para avaliar o nazismo no início do século XX), observando o Beemote como expressão da crise imanente do Estado. Com isso, articula-se uma homologia com a comunicação como forma social, a fim de avaliar a desinformação não como uma disfuncionalidade, mas como uma característica inerente ao processo comunicacional. Verifica-se na sequência a atualidade da figura do Beemote para o contexto digital, num processo de confusão entre as funções propaganda e publicidade por meio da interação viabilizada pelas redes sociais. Ilustra-se a perspectiva conceitual com apontamentos sobre as eleições presidenciais brasileiras em 2018.