Jéssica de Souza Carneiro, C. Carvalho, Walter Teixeixa Lima Junior
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Abstract
Este artigo destaca a colaboratividade na produção de conteúdo promovida no Instagram e pelo crescimento do jornalismo de circuito alternativo a respeito da Amazônia na plataforma. O objetivo é caracterizar o discurso da mídia acerca da região para refletir sobre a midiatização da resistência a esse discurso na rede social. De que forma esses conteúdos podem ser denominados como decoloniais e que efeitos podem provocar? Em busca dessa resposta, utiliza-se técnicas contidas no campo da etnografia digital e no dispositivo analítico de Cárlon (2017), expondo como se deu a circulação das hashtags #OndeestãoBrunoeDom e #JustiçaporBrunoeDom em junho de 2022. Conclui-se que as tags contrapuseram os padrões cognitivos recorrentes com os quais a Amazônia é abordada nacionalmente na webmídia sobretudo no @portalg1, tomado como exemplo de atuação hegemônica.