Fabiano José Alves de Souza, Maria Clara Nascimento Dias Guimarães
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Abstract
O artigo tem como objetivo analisar, a partir da mescla de aspectos fictícios e elementos reais, presentes na obra “Capitães da Areia” escrita por Jorge Amado, na década de 30, a ausência de direitos para crianças e adolescentes na Constituição vigente à época. Tendo como pano de fundo a abordagem da geografia humanista e um olhar antropológico, será tematizada a resistência desse segmento social frente ao abandono constitucional e parental. Em seguida, será delineado cronologicamente a constitucionalização dos direitos para proteção desses indivíduos, consolidados por meio da Constituição da República Federativa do Brasil (1988) e do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n. 8069 de 1990. A metodologia consistiu basicamente no levantamento, leitura e análise de fontes bibliográficas como artigos, dissertações e teses que versam sobre a temática abordada. Nas análises finais, depreendeu-se que a leitura de “Capitães da Areia”, revelou-se como um projetor do passado na contemporaneidade, desvelando os dilemas que ainda persistem acerca dos direitos das crianças e dos adolescentes, a despeito das garantias expressas na Constituição.
本文旨在从虚构方面和真实元素的混合入手,分析30年代豪尔赫·阿马多所著的《capitaes da Areia》一书中儿童和青少年权利的缺失。在人文地理学方法和人类学视角的背景下,这一社会阶层对宪法和父母遗弃的抵抗将被主题化。然后,将按时间顺序概述由巴西联邦共和国宪法(1988年)和1990年第8069号儿童和青少年法令巩固的保护这些个人的权利的宪法化。该方法主要包括调查、阅读和分析文献来源,如与所讨论主题相关的文章、学位论文和论文。在最后的分析中,我们可以推断,阅读“capitaes da Areia”是当代过去的投影仪,揭示了尽管宪法中有保障,但在儿童和青少年权利方面仍然存在的困境。