Danilo Demeterco, Ryon S. Walker, Luiz Ernandes Kozicki, Vitor Mohad Valle, A.K. Edwards, Jake E. Anderson, Cathleen Collet Williams
{"title":"Resposta do adesivo marcador do estro, inseminação artificial em tempo fixo e protocolo de GnRH em bovinos de corte na Inseminação artificial dividida","authors":"Danilo Demeterco, Ryon S. Walker, Luiz Ernandes Kozicki, Vitor Mohad Valle, A.K. Edwards, Jake E. Anderson, Cathleen Collet Williams","doi":"10.1590/1809-6891v24e-75115p","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Um adesivo de detecção de estro foi usado como ferramenta para determinar o momento ideal para a inseminação artificial em tempo dividido (STAI) e a necessidade de injeção de hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) no 7º dia do protocolo CO-Sinc + CIDR sem comprometer as taxas de prenhez. As vacas eram cruzadas, multíparas e lactantes (Angus x Charolês, n=216) e foram estratificadas por idades (5,9 2.5 anos), BW (581 67kg), BCS (5,3 0,8; 1-9), intervalo entre partos (78,5 15,5 dias). O grupo de tratamento CTRL = IAT (n=67) foi inseminado após 72 h após a remoção do CIDR; já no grupo tratamento TRT= IATP (n=149) as vacas foram inseminadas 72 ou 84 h após a remoção do CIDR. Todas as fêmeas receberam GnRH (100 mcg I.M.), mais um CIDR (1,38 g de progesterone) no D0, no D7 foi realizado a retirada do CIDR, aplicação de PGF2α (25 mcg I.M.) e colocação do adesivo detector de cio. Após 72 h da remoção do CIDR, uma pontuação foi atribuída ao adesivo (OS1<50% removido; OS2> 50% removido) de todas as fêmeas. As vacas do grupo CTRL receberam a segunda injeção de GnRH (100 mcg I.M.) às 72 h na IAT. Vacas do grupo TRT com OS2 não receberam GnRH. Às 84 h as vacas restantes do grupo TRT receberam um segundo OS, aquelas com OS1 receberam GnRH (100 mcg I.M.) e as vacas com OS2 não receberam GnRH. Amostras de sangue para concentração de progesterona foram coletadas nos D-11 e D-0 para determinar o percentual de vacas ciclando. Os dados foram analisados utilizando-se o Proc Genmod, tendo o tratamento e o técnico de IA como efeitos fixos, o touro como efeito aleatório e o BW, BCS, idade e IBP como covariáveis. Resultados: as taxas de gravidez da IAT foram semelhantes (P= 0,81) entre os grupos CTRL (45,6%) e TRT (44,8%). As taxas de prenhez tenderam a ser maiores (P=0,07) para vacas com OS2 (50,3%) do que para aquelas com OS1 (29,4%). No entanto, ao estender a IAT para 84 horas em vacas não responsivas, 82,0% das vacas TRT não receberam uma segunda aplicação de GnRH na IAT. Concluiu-se que os adesivos detectores de estro reduziram a porcentagem de vacas que necessitaram de GnRH na IAT sem comprometer as taxas de prenhez. Os adesivos de detecção de estro reduziram significativamente o número de vacas que receberam uma segunda injeção de GnRH na IAT.","PeriodicalId":10310,"journal":{"name":"Ciência Animal Brasileira","volume":"92 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ciência Animal Brasileira","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1809-6891v24e-75115p","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo Um adesivo de detecção de estro foi usado como ferramenta para determinar o momento ideal para a inseminação artificial em tempo dividido (STAI) e a necessidade de injeção de hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) no 7º dia do protocolo CO-Sinc + CIDR sem comprometer as taxas de prenhez. As vacas eram cruzadas, multíparas e lactantes (Angus x Charolês, n=216) e foram estratificadas por idades (5,9 2.5 anos), BW (581 67kg), BCS (5,3 0,8; 1-9), intervalo entre partos (78,5 15,5 dias). O grupo de tratamento CTRL = IAT (n=67) foi inseminado após 72 h após a remoção do CIDR; já no grupo tratamento TRT= IATP (n=149) as vacas foram inseminadas 72 ou 84 h após a remoção do CIDR. Todas as fêmeas receberam GnRH (100 mcg I.M.), mais um CIDR (1,38 g de progesterone) no D0, no D7 foi realizado a retirada do CIDR, aplicação de PGF2α (25 mcg I.M.) e colocação do adesivo detector de cio. Após 72 h da remoção do CIDR, uma pontuação foi atribuída ao adesivo (OS1<50% removido; OS2> 50% removido) de todas as fêmeas. As vacas do grupo CTRL receberam a segunda injeção de GnRH (100 mcg I.M.) às 72 h na IAT. Vacas do grupo TRT com OS2 não receberam GnRH. Às 84 h as vacas restantes do grupo TRT receberam um segundo OS, aquelas com OS1 receberam GnRH (100 mcg I.M.) e as vacas com OS2 não receberam GnRH. Amostras de sangue para concentração de progesterona foram coletadas nos D-11 e D-0 para determinar o percentual de vacas ciclando. Os dados foram analisados utilizando-se o Proc Genmod, tendo o tratamento e o técnico de IA como efeitos fixos, o touro como efeito aleatório e o BW, BCS, idade e IBP como covariáveis. Resultados: as taxas de gravidez da IAT foram semelhantes (P= 0,81) entre os grupos CTRL (45,6%) e TRT (44,8%). As taxas de prenhez tenderam a ser maiores (P=0,07) para vacas com OS2 (50,3%) do que para aquelas com OS1 (29,4%). No entanto, ao estender a IAT para 84 horas em vacas não responsivas, 82,0% das vacas TRT não receberam uma segunda aplicação de GnRH na IAT. Concluiu-se que os adesivos detectores de estro reduziram a porcentagem de vacas que necessitaram de GnRH na IAT sem comprometer as taxas de prenhez. Os adesivos de detecção de estro reduziram significativamente o número de vacas que receberam uma segunda injeção de GnRH na IAT.