Scarllet O’hara de Oliveira Moraes, Wellington da Silva Rodrigues, Kelson Carvalho Lopes, Fábio de Melo Resende
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Abstract
O objetivo deste estudo foi avaliar o processo fermentativo na produção de etanol de 1° geração (bioetanol) de uma usina de álcool e açúcar. Os parâmetros observados foram: o brix, o art e a pureza, e como eles podem influenciar na produtividade do teor álcool no processo fermentativo. Os dados foram coletados dos boletins de análises extração e análise fermentação. Para análise dos dados foi adotado o mês de setembro de 2014 como referência, (por ser um mês em que a oferta de matéria é mais disponível e o processo industrial na destilaria sobre poucas flutuações). A Usina em estudo foi da macrorregião paraibana produtora de álcool de 1° geração, e o melaço foi proveniente da unidade produtora de açúcar, ambas do mesmo grupo. Diante dos dados avaliados, podemos concluir que para três dos quatro parâmetros avaliados, houve médias significativamente maiores para o melaço, sendo seus resultados 15,75, 11,84 e 7,72, enquanto que o caldo obteve as médias de 12,16, 10,6 e 6,57 para brix, art e teor alcoólico respectivamente. Porém a pureza mais elevada é a do caldo de cana, com uma média de 85,2, enquanto que a pureza do melaço ficou com uma média de 53,43. Isto se dá porque o melaço é o mel final esgotado da produção de açúcar, são os açúcares que não foram cristalizados, de forma que °brix e art serão bem maiores. Mas os compostos do brix não são apenas sacarose, glicose e frutose, assim sua pureza será bem menor. O teor alcoólico elevado do melaço pode ser explicado pela quantidade de art, pois a produção por via fermentativa é feita pela conversão de açúcares em álcool e CO2.