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Abstract
Partindo de uma análise crítica da transgressão de género, demonstramos a aplicabilidade do constructo transgressão/limite na análise da vida social. A apresentação de três possibilidades analíticas patentes nos eventos biográficos que introduziram disrupções ou desequilíbrios no curso de vida de uma subamostra de pessoas não binárias – i.e., que não se identificam exclusivamente com a feminilidade ou a masculinidade – a residir em Portugal e no Reino Unido, permite-nos discutir as fundações do género e a sua relação com o poder. Avançamos com uma proposta que permite compreender e explicar a realidade social de uma forma mais robusta através da apreensão de dois factos sociais: transgredir e limitar. Identificamos as premissas inerentes a esta abordagem e concluímos com quatro linhas de aprofundamento, passíveis de desenvolvimento na análise de outras esferas da vida em sociedade.