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Abstract
Maria Firmina dos Reis, escritora maranhense do século XIX, foi uma mulher à frente de seu tempo e que rompeu muitos paradigmas, principalmente por ser mulher e se empenhar no exercício da escrita. No auge da escravidão no Brasil, escreveu e questionou sobre o sistema escravagista. Este artigo tem como objetivo investigar traços da dissonância através do discurso da escritora, nas obras Úrsula e A escrava. A metodologia utilizada é de base bibliográfica, caracterizada como análise-crítica. Para a construção teórica, utilizou-se autores como Antônio Candido, Mikhail Bakhtin, Maria Lúcia Mott, entre outros. Uma escritora negra falando sobre a escravidão, sob o viés abolicionista em pleno o século XIX, é a renovação da esperança em dias melhores e a atualização necessária aos moldes literários vigentes na época. É também o prenúncio da conquista de espaço que muitos tipos humanos não tinham e conquistaram com o passar dos tempos.
Maria Firmina dos Reis, 19世纪maranhao的作家,是一个走在时代前面的女人,她打破了许多范式,主要是因为她是一个女人,并致力于写作练习。在巴西奴隶制的鼎盛时期,他对奴隶制制度进行了写作和质疑。本文旨在通过作者在《乌苏拉》和《奴隶》中的话语来探讨不和谐的痕迹。所使用的方法是基于文献的,其特点是批判性分析。在理论建构方面,我们使用了antonio Candido、Mikhail Bakhtin、Maria lucia Mott等作家。一位黑人作家在19世纪废奴主义者的偏见下谈论奴隶制,这是对美好日子的希望的复兴,也是对当时文学模式的必要更新。这也是征服太空的前兆,这是许多人类没有的,但随着时间的推移已经征服了。