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Abstract
O artigo aborda o processo de internacionalização das empreiteiras brasileiras durante o regime ditatorial inaugurado em 1964. Tratamos dos contratos firmados pelas construtoras brasileiras no exterior desde a década de 1960, notando características, padrões e tendências do fenômeno. Para desenvolver a análise, utilizamos fontes das empresas, memórias e periódicos divulgados no período, acessando o método quantitativo para o trabalho com os dados e os ensinamentos da economia política internacional. Concluímos, por um lado, que o movimento ganhou fôlego por conta da emergência de um mercado global de obras de infraestrutura, principalmente após o choque internacional capitalista de 1973 e, por outro, que a tendência foi viabilizada por uma ação deliberada do Estado brasileiro de promover a acumulação de capital, a formação de grandes grupos econômicos, além de proteger e projetar suas empresas no exterior a partir da década de 1970.