Lívia Lima Gallo, Mariana da Silva De Paula, Matheus Diogo Barbosa, Vinicius Nogueira Máximo, Helga Yuri Silva Okano Andrade
{"title":"A dinâmica da convivência em uma instituição de acolhimento","authors":"Lívia Lima Gallo, Mariana da Silva De Paula, Matheus Diogo Barbosa, Vinicius Nogueira Máximo, Helga Yuri Silva Okano Andrade","doi":"10.61389/bbq.v5i9.6451","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O projeto de extensão na instituição de acolhimento de meninos adolescentes foi desenvolvido pela Liga Acadêmica de Psicologia Jurídica e Serviço Social (LAPJUS), a fim de compreender a rede de apoio e as relações sociais que o adolescente encontrará e como serão refletidos na elaboração de seus sentimentos, principalmente com a chegada e a partida de pessoas da instituição. A institucionalização é uma das medidas tomadas pelo Estado quando o núcleo familiar negligencia a assistência básica e a garantia de direitos ao indivíduo. O estudo é um relato de experiência da vivência que foi realizada em uma casa de acolhimento no interior de Minas Gerais e apresenta relatos de quatro graduandos em Psicologia e integrantes da LAPJUS. Os extensionistas desenvolveram oficinas e buscaram observar o que a mudança de configuração dos residentes causaria naqueles que permanecem na casa. Foi identificado que os adolescentes vivenciavam um misto de emoções e demonstravam sentir as rupturas dos vínculos que se desfaziam abruptamente, visto que encontravam nos cuidadores e outros residentes o apoio buscado na família. Concluiu-se que a extensão com apoio das oficinas teve respostas positivas, uma vez que conseguiu abordar os sentimentos vivenciados com a entrada e a saída repentina de residentes da instituição, acolhendo-os e oferecendo suporte frente ao rompimento dos vínculos. Assim, a liga buscará desenvolver novas atividades de extensão que consigam entrar em contato com a vulnerabilidade social para que, dessa forma, ofereça escuta e valide as expressões dos sujeitos que participam e experienciam essa dinâmica.","PeriodicalId":495377,"journal":{"name":"BARBAQUÁ","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"BARBAQUÁ","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.61389/bbq.v5i9.6451","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O projeto de extensão na instituição de acolhimento de meninos adolescentes foi desenvolvido pela Liga Acadêmica de Psicologia Jurídica e Serviço Social (LAPJUS), a fim de compreender a rede de apoio e as relações sociais que o adolescente encontrará e como serão refletidos na elaboração de seus sentimentos, principalmente com a chegada e a partida de pessoas da instituição. A institucionalização é uma das medidas tomadas pelo Estado quando o núcleo familiar negligencia a assistência básica e a garantia de direitos ao indivíduo. O estudo é um relato de experiência da vivência que foi realizada em uma casa de acolhimento no interior de Minas Gerais e apresenta relatos de quatro graduandos em Psicologia e integrantes da LAPJUS. Os extensionistas desenvolveram oficinas e buscaram observar o que a mudança de configuração dos residentes causaria naqueles que permanecem na casa. Foi identificado que os adolescentes vivenciavam um misto de emoções e demonstravam sentir as rupturas dos vínculos que se desfaziam abruptamente, visto que encontravam nos cuidadores e outros residentes o apoio buscado na família. Concluiu-se que a extensão com apoio das oficinas teve respostas positivas, uma vez que conseguiu abordar os sentimentos vivenciados com a entrada e a saída repentina de residentes da instituição, acolhendo-os e oferecendo suporte frente ao rompimento dos vínculos. Assim, a liga buscará desenvolver novas atividades de extensão que consigam entrar em contato com a vulnerabilidade social para que, dessa forma, ofereça escuta e valide as expressões dos sujeitos que participam e experienciam essa dinâmica.