Luiz Henrique Costa Santana, Emanoel Rodrigues de Souza
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Abstract
Este trabalho objetiva analisar a obra A história sem fim do escritor Michael Ende (1979), no que tange aos movimentos metaliterários. A metodologia adotada é de revisão bibliográfica atrelada a análise teórico-textual intrínseca, utilizando como aporte teórico, autores que contribuem com a temática tratada, tais como: Gustavo Bernardo (1999) destacando o conceito de literatura, Gonçalo Palácios (2009) propondo uma percepção do que se entende como articulação do real e a filosofia da linguagem, Roland Barthes (1997) e o seu entendimento sobre a corrupção do silêncio como uma característica da linguagem, Tzvetan Todorov (1980) abordando a generificação do texto fantástico. A narrativa é fundamentalmente cíclica, o texto retorna a dimensão real após fazer uma incursão densa na dimensão do fantástico. Voltando-se para si, a literatura volta ao humano. O uroborus, parace não ter fim, mas o fim dele tende a ser a humanidade.