Hermínia Maria Martins Lima Silveira, Nathália Lopes Machado, Simone Bicca Charczuk, Mônica Maria Farid Rahme
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Abstract
Neste texto, tensionamos analisar os efeitos produzidos pelos discursos das políticas públicas brasileiras direcionadas à “perspectiva da Educação Inclusiva”, buscando problematizar os ideais inclusivos a partir do par de significantes inclusão e exclusão. Para tanto, recorremos a argumentos psicanalíticos, em especial, à figura topológica da fita moebiana, considerando que ela permite estabelecer uma relação de continuidade entre exclusão e inclusão, política e psicanálise. Em um segundo movimento, dialogamos com narrativas de duas professoras do Ensino Fundamental que compartilharam conosco impasses e invenções decorrentes dos seus encontros com alunos autistas. Consideramos a importância de uma educação para todos, em uma perspectiva política e, a partir do aporte psicanalítico, problematizamos a inclusão como um processo não-todo que precisa contemplar as singularidades dos sujeitos-alunos e dos sujeitos-professores.