Mateus de Novaes Maia, Maria Clara Oliveira Da Cunha
{"title":"UMA PSICOSE COLONIAL NAS AMÉRICAS: VISÕES DE UMA DISTOPIA BRASILEIRA EM A MORTE E O METEORO","authors":"Mateus de Novaes Maia, Maria Clara Oliveira Da Cunha","doi":"10.30681/rln.v16i42.10907","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo objetiva analisar os elementos distópicos da novela A Morte e o Meteoro (2019), de Joca Reiners Terron. A narrativa apresenta contornos próprios do que o autor considera caracterizar uma distopia brasileira, marcadamente, a tematização do fim da cosmovisão e modo de vida dos povos originários em função da imposição de uma racionalidade ocidental com o processo de colonização do continente americano. Traçando paralelos entre a tragédia que recai sobre o fictício povo kaajapukugi, epicentro da novela, e as apreensões históricas acerca do processo colonial brasileiro, são delineados os mecanismos pelos quais o caráter distópico da narrativa é desenvolvido.","PeriodicalId":40154,"journal":{"name":"Revista de Letras Norte@mentos","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-06-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Letras Norte@mentos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.30681/rln.v16i42.10907","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LANGUAGE & LINGUISTICS","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este artigo objetiva analisar os elementos distópicos da novela A Morte e o Meteoro (2019), de Joca Reiners Terron. A narrativa apresenta contornos próprios do que o autor considera caracterizar uma distopia brasileira, marcadamente, a tematização do fim da cosmovisão e modo de vida dos povos originários em função da imposição de uma racionalidade ocidental com o processo de colonização do continente americano. Traçando paralelos entre a tragédia que recai sobre o fictício povo kaajapukugi, epicentro da novela, e as apreensões históricas acerca do processo colonial brasileiro, são delineados os mecanismos pelos quais o caráter distópico da narrativa é desenvolvido.