Cynthia Studart Albuquerque, André de Menezes Gonçalves, Leandro Sobral de Lima, Liziane Silva Cruz
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Abstract
O artigo discorre criticamente sobre o avanço do conservadorismo na atualidade no âmbito das ações das políticas de saúde mental e de drogas no país, processo que tem contribuído para uma reatualização do proibicionismo, particularmente no governo Bolsonaro. Da ditadura civil-militar à recente gestão de extrema direita, as legislações e normativas sobre drogas avançam e se fortalecem em termos de punição, controle e criminalização dos considerados indesejáveis. Mesmo assim, são forjadas lutas e resistências no âmbito da proteção e do cuidado nas temáticas de drogas e de saúde mental, como aponta a pesquisa bibliográfica e documental presente no texto com base numa análise histórico-crítica. O horizonte sinaliza inúmeros desafios, assim como possibilidades para a efetivação dos direitos sociais e humanos para pessoas com relações com as chamadas drogas.