{"title":"BEBÊS NA PANDEMIA: DISTANCIAMENTO SOCIAL E EFEITOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL","authors":"Dorisnei Jornada Da Rosa, Ricardo Burg Ceccim","doi":"10.54751/revistafoco.v16n11-051","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A escola de educação infantil é o espaço adequado para o intervir em tempo e para o apoio aos processos inclusivos de bebês no conjunto das interações sociais próprias ao acompanhamento cognitivo e afetivo em face de sofrimentos psíquicos e problemas do desenvolvimento. O presente artigo discute a etapa inicial de uma pesquisa-formação-intervenção no âmbito do doutoramento em Educação Especial, Saúde e Processos Inclusivos, que transcorreu junto à quatro escolas de educação infantil na cidade de Porto Alegre (RS), entre agosto de 2021 e abril de 2022. A pesquisa teve embasamento em referências da psicanálise, da educação especial e da educação infantil, reportando-se aos métodos da pesquisa qualitativa. Foram selecionadas cenas de campo onde se verificou as designações “bebês da pandemia” e “sinais de autismo” atribuídas àqueles bebês que ingressaram na escola infantil ou a ela retornaram. Esse ingresso ou retorno, contudo, criava situações em que, sob um “acolhimento singular” e uma “escuta alargada”, decorrentes da pesquisa-formação-intervenção, geravam formas inovadoras de educação inclusiva. Considerou-se que a intervenção em tempo resulta da geração de espaços de conversa que respaldem e ativem discussões e práticas pedagógico-educacionais inclusivas, assim como do compartilhamento intersetorial e interinstitucional dos profissionais e órgãos ou instâncias da saúde mental na infância com a escola e seus educadores.","PeriodicalId":34337,"journal":{"name":"Extensao em Foco","volume":"141 36","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Extensao em Foco","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n11-051","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A escola de educação infantil é o espaço adequado para o intervir em tempo e para o apoio aos processos inclusivos de bebês no conjunto das interações sociais próprias ao acompanhamento cognitivo e afetivo em face de sofrimentos psíquicos e problemas do desenvolvimento. O presente artigo discute a etapa inicial de uma pesquisa-formação-intervenção no âmbito do doutoramento em Educação Especial, Saúde e Processos Inclusivos, que transcorreu junto à quatro escolas de educação infantil na cidade de Porto Alegre (RS), entre agosto de 2021 e abril de 2022. A pesquisa teve embasamento em referências da psicanálise, da educação especial e da educação infantil, reportando-se aos métodos da pesquisa qualitativa. Foram selecionadas cenas de campo onde se verificou as designações “bebês da pandemia” e “sinais de autismo” atribuídas àqueles bebês que ingressaram na escola infantil ou a ela retornaram. Esse ingresso ou retorno, contudo, criava situações em que, sob um “acolhimento singular” e uma “escuta alargada”, decorrentes da pesquisa-formação-intervenção, geravam formas inovadoras de educação inclusiva. Considerou-se que a intervenção em tempo resulta da geração de espaços de conversa que respaldem e ativem discussões e práticas pedagógico-educacionais inclusivas, assim como do compartilhamento intersetorial e interinstitucional dos profissionais e órgãos ou instâncias da saúde mental na infância com a escola e seus educadores.