Liana Arrais Serodio, Guilherme do Val Toledo Prado
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Abstract
Este artigo traz parte de uma pesquisa bibliográfica que busca compreender a construção de uma epistemologia que surge com a metodologia narrativa de pesquisa da prática docente realizada pelos próprios professores em relação com os estudantes em contexto escolar por meio de reflexão-refração teórico-metodológica e interpretativo-narrativa. O trabalho se fundamenta em Boaventura Santos, de quem destacamos a visão social abrangente e generalizante, e em Mikhail Bakhtin e a interação discursiva interindividual entre consciências singulares. No texto, procuraremos apresentar como os dois autores nos auxiliam a pensar no ato de narrar e nas narrativas como outro modo de ver e fazer ciência (heterociência), contrapondo os paradigmas dominantes com aspectos de suas biografias, o que nos possibilitou concluir que a principal condição de existência do social se cumpre quando os indivíduos se relacionam e se formam entre si, justificando pensar em uma hetero(auto)ciência.