Sylvia Helena Souza da Silva Batista, B. Lima, G. Santos, Lucilene Martorelli Ortiz Petin Medeiros, N. Batista
{"title":"Assessoramento Pedagógico Universitário: saberes e práticas no contexto de uma universidade pública brasileira","authors":"Sylvia Helena Souza da Silva Batista, B. Lima, G. Santos, Lucilene Martorelli Ortiz Petin Medeiros, N. Batista","doi":"10.18675/1981-8106.v34.n.67.s17950","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho constitui o projeto de pesquisa “Assessoramento Pedagógico Universitário: singularidades e sincronicidades num cenário internacional” (com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo [Fapesp]). O recorte apresentado abrange as concepções de docentes e técnicas envolvidas com a formação docente na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A metodologia compreendeu a aplicação de um questionário às participantes, considerando seus diferentes lugares institucionais: pró-reitora de graduação, equipe responsável pelas ações de formação docente e professoras participantes e não participantes das referidas ações. O trabalho analítico ancorou-se na análise de conteúdo, do tipo temática. Participaram deste estudo sete servidoras da universidade, sendo cinco professoras associadas e duas pedagogas, técnico-administrativas em Educação. Foram configuradas três categorias: (1) Formação Docente na Universidade: do dom ao processo de aprendizagem; (2) Espaços de Formação Docente: por entre experiências e evidências; e (3) Interlocuções na Formação Docente: formadores de formadores. Os achados revelam dinâmicas de assessoramento pedagógico no cotidiano da universidade, indicando a “pandemia” como um momento angular das experiências formativas. Observa-se também a persistência da representação social sobre docência como algo do campo do “inato”. A referida persistência compõe, de maneira contraditória, as referências às evidências científicas que são partilhadas nas ações de formação docente. A dimensão crítico-reflexiva da educação como direito e a serviço da vida com direitos emergiu como constituinte dos processos de formar-se professora universitária.","PeriodicalId":510125,"journal":{"name":"Educação: Teoria e Prática","volume":"8 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Educação: Teoria e Prática","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18675/1981-8106.v34.n.67.s17950","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este trabalho constitui o projeto de pesquisa “Assessoramento Pedagógico Universitário: singularidades e sincronicidades num cenário internacional” (com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo [Fapesp]). O recorte apresentado abrange as concepções de docentes e técnicas envolvidas com a formação docente na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A metodologia compreendeu a aplicação de um questionário às participantes, considerando seus diferentes lugares institucionais: pró-reitora de graduação, equipe responsável pelas ações de formação docente e professoras participantes e não participantes das referidas ações. O trabalho analítico ancorou-se na análise de conteúdo, do tipo temática. Participaram deste estudo sete servidoras da universidade, sendo cinco professoras associadas e duas pedagogas, técnico-administrativas em Educação. Foram configuradas três categorias: (1) Formação Docente na Universidade: do dom ao processo de aprendizagem; (2) Espaços de Formação Docente: por entre experiências e evidências; e (3) Interlocuções na Formação Docente: formadores de formadores. Os achados revelam dinâmicas de assessoramento pedagógico no cotidiano da universidade, indicando a “pandemia” como um momento angular das experiências formativas. Observa-se também a persistência da representação social sobre docência como algo do campo do “inato”. A referida persistência compõe, de maneira contraditória, as referências às evidências científicas que são partilhadas nas ações de formação docente. A dimensão crítico-reflexiva da educação como direito e a serviço da vida com direitos emergiu como constituinte dos processos de formar-se professora universitária.