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Abstract
Esta investigação de cunho histórico-dialetológico possui como objetivo geral contrastar a norma lexical da variedade brasileira e da variedade lusitana de língua portuguesa quanto ao campo semântico das relações extraconjugais e extraoficiais, a partir de corpora historicamente constituídos, tanto de língua escrita quanto de língua falada. Os resultados apontam para uma certa regularidade entre as normas regionais portuguesa e brasileira dos séculos XVI a XX, em língua escrita. Em alguns recortes de língua falada no Centro-Sul do Brasil, mais recentemente, parecem permanecer alguns resquícios de obsoletismos provenientes do português antigo e do latim, ao passo que novas formações neológicas surgem para dar conta de neutralizar a carga semântica pejorativa desse referente tabuístico, e outras denominações parecem progressivamente tender ao desuso.