Maria Edina Martins Gonçalves, Ageu Alves Pereira, Flora Battanoli Amed, Luciana Lima de Oliveira, Raquel Monteiro Alves, Jaíne Colares da Silva, Ingrid dos Santos Menezes, Daiane Teixeira de Sousa Marinho, Suzete Gomes Farias, Arimatéia Portela de Azevedo
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Abstract
Introdução: Um dos desafios de quem trabalha em serviços de emergência são os riscos de exposição, principalmente quando o serviço é especializado em atendimento a pacientes portadores de doenças infectocontagiosas. Objetivo: Traçar dados qualitativos por meio de observações diretas dos registros e também dos relatos dos profissionais no que diz respeito as experiências e vivencias em um serviço de cuidados de emergência a portadores de doenças infectocontagiosas atendidos durante o ápice da pandemia de Coravírus e as dificuldades causadas pelo momento pandêmico. Metodologia: Estudo do tipo descritivo, qualitativo, observacional. Resultados: Muitos dos relatos indicavam instabilidade emocional entre os servidores: “essa pandemia mudou nosso comportamento emocional pois, por não se ter muito entendimento sobre o esse novo patógeno e pela velocidade do contagio e a letalidade, percebe-se que abateu-se fortemente o psicológico de toda equipe”. Outros exemplo de instabilidade emocional era: “toda equipe permanece em postura de alerta constante quanto ao uso frequente de EPI´s pelo risco eminente de contaminação a biológico, mas hoje deu entrada um paciente com sangramentos e que sabidamente já era portador de doença infectocontagiosa e que apresentava dispneia e tosse, e a quantidade de EPI´s existente no setor era suficiente um plantão de doze horas. Contudo isso, era evidente no semblante de todos uma expressão facial de inquietude”. Conclusão: Trabalhar na emergência de um hospital que é referência para pacientes com doenças infectocontagiosas é acumular, a cada plantão, a carga psicológica do risco real de se expor a material biológico.