Gabriel Cheles Nascimento Matos, Gabriel Munhoz Andrade, Arnaldo Neto da Cunha Bandeira, Alcione Oliveira Dos Santos
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Abstract
A terapia antirretroviral é, atualmente, a única alternativa viável para reduzir ou impedir a replicação do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) no organismo humano, visto que a infecção evolui para cronicidade e até o momento não há uma cura efetiva. Porém alguns indivíduos podem apresentar falha terapêutica decorrente de diversos fatores como por exemplo a resistência primária ou secundária aos antirretrovirais (ARV’s). Assim, buscou-se caracterizar o quadro de resistência primária e secundária aos antirretrovirais bem como seus impactos nos indivíduos que vivem com HIV. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas plataformas de busca Scientific Eletronic Library Online (Scielo), MedScape e PubMed, no intervalo de 2015 a 2020. Nesse contexto, foi possível observar que a resistência primária advém da mutação de genes do vírus do HIV enquanto a resistência secundária está atrelada à falha terapêutica de um tratamento prévio. Nesse sentido é válido destacar que apesar de o tratamento demonstrar uma melhora clínica considerável, o seu declínio ocorre concomitantemente, muitas vezes, com um quadro de citotoxicidade difícil adaptação imunológica ao fármaco, nova adequação a rotinas, custo elevado com terapias de escolhas mais complexas e nos casos mais graves, a ausência de medicamentos que se adequem ao seu caso clínico. Verifica-se, portanto, que existem peculiaridades na persistência dessas resistências, como os fatores socioculturais que contribuem nessa temática, o que denota a necessidade da busca por alternativas de tratamento, bem como a discussão a respeito dos desafios no estabelecimento da efetividade dos ARV’s.