{"title":"Violência contra adolescentes","authors":"Priscila Lawrenz, Melina Friedrich Dupont, Daniela Inaiá Chambart, Thays Carolyna Pires Mazzini Bordini, Clarissa Pinto Pizarro de Freitas, Luísa Fernanda Habigzang","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.39311","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Por meio da presente pesquisa, se intenta caracterizar as situações de violência contra adolescentes notifi cadas por profi ssionais da saúde por meio da Ficha Individual do Sistema de Informação de Agravos de Notifi cação (FIN-SINAN) no Rio Grande do Sul entre 2009 e 2017. Objetiva-se, também, avaliar diferenças em relação às vítimas, aos agressores e aos contextos de violência. Para tanto, foram analisadas 23.536 notificações de violência. Os dados foram coletados por meio da FIN-SINAN, posteriormente disponibilizados pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS). Com isso, verificou-se que a maioria das situações de violência foi perpetrada contra adolescentes do sexo feminino (66,8%), na residência da vítima (58,9%) e por agressores do sexo masculino (61,7%). A violência física foi a mais notificada (57,5%) e a maior parte dos encaminhamentos foi realizada para o Conselho Tutelar (54,3%). Portanto, os dados apontaram para a gravidade da violência e para a necessidade de capacitar os profissionais da saúde.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"45 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Psico","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.39311","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Por meio da presente pesquisa, se intenta caracterizar as situações de violência contra adolescentes notifi cadas por profi ssionais da saúde por meio da Ficha Individual do Sistema de Informação de Agravos de Notifi cação (FIN-SINAN) no Rio Grande do Sul entre 2009 e 2017. Objetiva-se, também, avaliar diferenças em relação às vítimas, aos agressores e aos contextos de violência. Para tanto, foram analisadas 23.536 notificações de violência. Os dados foram coletados por meio da FIN-SINAN, posteriormente disponibilizados pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS). Com isso, verificou-se que a maioria das situações de violência foi perpetrada contra adolescentes do sexo feminino (66,8%), na residência da vítima (58,9%) e por agressores do sexo masculino (61,7%). A violência física foi a mais notificada (57,5%) e a maior parte dos encaminhamentos foi realizada para o Conselho Tutelar (54,3%). Portanto, os dados apontaram para a gravidade da violência e para a necessidade de capacitar os profissionais da saúde.