{"title":"ABRINDO A CAIXA-PRETA DO DESASTRE DA BRASKEM","authors":"C. Prates, Juliane Verissimo, C. Lopes, R. Lima","doi":"10.21665/2318-3888.v11n22p167-199","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esse texto coletivo surgiu a partir da interação entre Roberto Lima e Camila Prates (pesquisa as controvérsias tecnocientíficas em contextos de conflitos e desastres ambientais) na mesa de encerramento da 6ª Semana de Antropologia da UFS ocorrida no dia 24 de novembro e dos aportes de Juliane Lima (pesquisa o conflito ambiental da Braskem) e Carlos Lopes (pesquisador da etnofotografia no contexto do desastre), no chat do evento. A partir disso surgiu a ideia de fazer uma entrevista ao trio de pesquisadores sobre o desastre da Braskem em Maceió. Rapidamente foi organizado coletivamente os pontos de interesse meus e dos colegas e a conversa foi realizada no dia 6 de dezembro de 2024. Essa versão que está sendo publicada é o resultado da transcrição da conversa com a revisão por cada um dos autores de suas falas individuais. Convém lembrar que o desastre da Braskem se dá em decorrência da extração de Sal-gema no subsolo alagoano (iniciado na década de 1970). O desastre foi direcionado pela extração industrial e sem as devidas fiscalizações, com o Serviço Geológico do Brasil atestando a Braskem como responsável pelo afundamento (subsidência) do solo de cinco bairros.","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":"21 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ambivalências","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v11n22p167-199","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Esse texto coletivo surgiu a partir da interação entre Roberto Lima e Camila Prates (pesquisa as controvérsias tecnocientíficas em contextos de conflitos e desastres ambientais) na mesa de encerramento da 6ª Semana de Antropologia da UFS ocorrida no dia 24 de novembro e dos aportes de Juliane Lima (pesquisa o conflito ambiental da Braskem) e Carlos Lopes (pesquisador da etnofotografia no contexto do desastre), no chat do evento. A partir disso surgiu a ideia de fazer uma entrevista ao trio de pesquisadores sobre o desastre da Braskem em Maceió. Rapidamente foi organizado coletivamente os pontos de interesse meus e dos colegas e a conversa foi realizada no dia 6 de dezembro de 2024. Essa versão que está sendo publicada é o resultado da transcrição da conversa com a revisão por cada um dos autores de suas falas individuais. Convém lembrar que o desastre da Braskem se dá em decorrência da extração de Sal-gema no subsolo alagoano (iniciado na década de 1970). O desastre foi direcionado pela extração industrial e sem as devidas fiscalizações, com o Serviço Geológico do Brasil atestando a Braskem como responsável pelo afundamento (subsidência) do solo de cinco bairros.