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Abstract
O texto em questão parte do princípio foucaultiano de que a pedagogia surge marcada pelo problema do governo dos filhos, mas em concorrência com sua antiprodução – conceito deleuze-guattariano –, centrada nas exigências do cuidado de si para chegar à conclusão de que não bastou à pedagogia bem governar os filhos. Foi necessário engendrar uma máquina capaz de governar a todos, não só pelas práticas extensivas da escolarização, mas, também, por meio das condições intensivas do controle da produção e circulação dos padrões de subjetividade. Por meio das leituras de Foucault, Bakhtin, Deleuze e Guattari, o texto propõe uma análise-ensaio de discurso diante de um tema de amplo interesse na pedagogia e na filosofia da educação, que é a transição da educação dos indivíduos para a educação da sociedade.