{"title":"Nome Próprio e suas Implicações na Poesia de Juana de Ibarbourou e Carolina Maria de Jesus","authors":"Daniela Campos Atienzo","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.31968","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As mulheres escritoras da América Latina do século XX compartilham arestas na sua produção poética justamente porque inscrevem sua experiência de ser mulher no continente. No caso da poesia de Juana de Ibarbourou (Uruguai, 1892-1979) e de Carolina Maria de Jesus (Brasil, 1914-1977), essas experiências se distanciam por seus lugares de fala, ou seja, sua experiência como mulher e mulher negra. Um fio condutor muito forte entre as duas é a incorporação do nome próprio nos textos e como isso funciono-lhes como mecanismo de afirmação autoral. O artigo, visa aprofundar essa temática com Derrida (2014), Arfuch (2010) e Conceição Evaristo (2020), principalmente, além de abrir o leque da “colagem invisível” (PIZARRO, 2004) e pensar as conexões entre mulheres de diversos países e lugares de fala. ","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":" 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Literatura, História e Memória","FirstCategoryId":"0","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.31968","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
As mulheres escritoras da América Latina do século XX compartilham arestas na sua produção poética justamente porque inscrevem sua experiência de ser mulher no continente. No caso da poesia de Juana de Ibarbourou (Uruguai, 1892-1979) e de Carolina Maria de Jesus (Brasil, 1914-1977), essas experiências se distanciam por seus lugares de fala, ou seja, sua experiência como mulher e mulher negra. Um fio condutor muito forte entre as duas é a incorporação do nome próprio nos textos e como isso funciono-lhes como mecanismo de afirmação autoral. O artigo, visa aprofundar essa temática com Derrida (2014), Arfuch (2010) e Conceição Evaristo (2020), principalmente, além de abrir o leque da “colagem invisível” (PIZARRO, 2004) e pensar as conexões entre mulheres de diversos países e lugares de fala.