Pub Date : 2024-03-25DOI: 10.48075/rlhm.v19i34.32162
Maria Carolina Pereira Muller
{"title":"Escrita como resistência","authors":"Maria Carolina Pereira Muller","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.32162","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.32162","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":" 64","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140384450","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-25DOI: 10.48075/rlhm.v19i34.31824
Adriana Carolina Hipólito de Assis
{"title":"educação estética de Friedrich Schiller","authors":"Adriana Carolina Hipólito de Assis","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.31824","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.31824","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":" 1056","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140382296","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-25DOI: 10.48075/rlhm.v19i34.31443
Vinícius Amarante Nascimento, Edwirgens Aparecida Ribeiro Lopes de Almeida
RESUMO: No romance escrito por Agripa Vasconcelos A vida em flor de Dona Bêja de 1957, que representa o ciclo do povoamento do estado de Minas Gerais no século XIX, Dona Beja é a figura feminina da história de Araxá que protagoniza o romance. Entretanto, essa pesquisa objetivou analisar as representações criadas sobre a mãe de Dona Beja, a personagem Maria, pois, a partir da sua participação no enredo do romance é possível repensar a situação feminina na sociedade patriarcal e perceber a tentativa de dominação masculina sobre as mulheres que se expressou a partir de diversas formas de violência. Desse modo, é possível afirmar, que a partir de uma ficção histórica, é possível repensar as desigualdades que foram sendo constituídas ao longo da história entre homens e mulheres.
A vida em flor de Dona Bêja 是阿格里帕-瓦斯康塞洛斯(Agripa Vasconcelos)1957 年创作的小说,表现了 19 世纪米纳斯吉拉斯州的定居周期。然而,本研究旨在分析关于多娜-贝亚的母亲--玛丽亚--的表述,因为通过她在小说情节中的参与,可以重新思考父权制社会中女性的处境,理解男性通过各种形式的暴力对女性进行支配的企图。因此可以说,通过历史小说,我们可以重新思考历史上男女之间的不平等。
{"title":"Submissão Feminina no Romance A Vida em Flor de Dona Bêja a Partir da Personagem Maria","authors":"Vinícius Amarante Nascimento, Edwirgens Aparecida Ribeiro Lopes de Almeida","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.31443","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.31443","url":null,"abstract":"RESUMO: No romance escrito por Agripa Vasconcelos A vida em flor de Dona Bêja de 1957, que representa o ciclo do povoamento do estado de Minas Gerais no século XIX, Dona Beja é a figura feminina da história de Araxá que protagoniza o romance. Entretanto, essa pesquisa objetivou analisar as representações criadas sobre a mãe de Dona Beja, a personagem Maria, pois, a partir da sua participação no enredo do romance é possível repensar a situação feminina na sociedade patriarcal e perceber a tentativa de dominação masculina sobre as mulheres que se expressou a partir de diversas formas de violência. Desse modo, é possível afirmar, que a partir de uma ficção histórica, é possível repensar as desigualdades que foram sendo constituídas ao longo da história entre homens e mulheres. \u0000 ","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":" March","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140383348","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-25DOI: 10.48075/rlhm.v19i34.31857
Bismark Fernandes, Isis Milreu
O presente artigo objetiva examinar a representação das mães negras na literatura evaristiana a partir das marcas da violência e da maternidade solo presentes na caracterização das personagens Maria e Benícia, personagens, respectivamente das narrativas “Maria” e “Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos”, ambos os contos inseridos na coletânea Olhos d'água (2016), de Conceição Evaristo. Esse trabalho destaca como a autora utiliza a escrevivência para abordar as opressões de gênero e de raça denunciando as violências que atravessam os corpos das mulheres negras. Para desenvolver a nossa análise o alicerce teórico dessa leitura abarcará os estudos desenvolvidos por Bourdieu (2017), González (1982; 2020), Hooks (2019), Mbembe (2018), Pacheco (2013), Vèrges (2020), entre outros estudiosos que se debruçam sobre o assunto.
本文的目的是根据 Conceição Evaristo 的作品集《Olhos d'água》(2016 年)中的叙事 "Maria "和 "Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos "中的人物玛丽亚和贝尼西亚的性格特征中分别存在的暴力和单亲母亲的印记,研究埃瓦里斯托文学作品中黑人母亲的形象。这部作品凸显了作者如何利用写作来解决性别和种族压迫问题,谴责横跨黑人女性身体的暴力行为。为了展开我们的分析,本次阅读的理论基础将包括布尔迪厄(2017)、冈萨雷斯(1982;2020)、胡克斯(2019)、姆贝贝(2018)、帕切科(2013)、韦尔热斯(2020)等关注这一主题的学者所开展的研究。
{"title":"Dores de Mulheres Negras te Comovem?","authors":"Bismark Fernandes, Isis Milreu","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.31857","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.31857","url":null,"abstract":"O presente artigo objetiva examinar a representação das mães negras na literatura evaristiana a partir das marcas da violência e da maternidade solo presentes na caracterização das personagens Maria e Benícia, personagens, respectivamente das narrativas “Maria” e “Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos”, ambos os contos inseridos na coletânea Olhos d'água (2016), de Conceição Evaristo. Esse trabalho destaca como a autora utiliza a escrevivência para abordar as opressões de gênero e de raça denunciando as violências que atravessam os corpos das mulheres negras. Para desenvolver a nossa análise o alicerce teórico dessa leitura abarcará os estudos desenvolvidos por Bourdieu (2017), González (1982; 2020), Hooks (2019), Mbembe (2018), Pacheco (2013), Vèrges (2020), entre outros estudiosos que se debruçam sobre o assunto.","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":" 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140383533","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-25DOI: 10.48075/rlhm.v19i34.31755
Sumaila Jaló
Este artigo procura compreender o modo como três eventos históricos marcantes no percurso contemporâneo da Guiné-Bissau – a luta de libertação, o golpe de Estado de 14 de Novembro de 1980 e o conflito político-militar de 1998-1999 – são abordados nas obras de poesia de Tony Tcheka e Lagartixa Okonhoko Npasmadu. A literatura guineense sempre se caracterizou como sendo um espaço de discussão de acontecimentos que marcam a memória social do país, sendo os três eventos acima referidos os mais representativos. Através de uma análise qualitativa mediada por algumas referências dos estudos de memória, o artigo procura compreender como a epopeia de libertação convive com a desilusão que se seguiu anos depois nas obras dos dois autores, sendo um da primeira geração de escritores da Guiné-Bissau independente; e outro com a primeira obra publicada em 2010, 37 anos depois da independência do país. As análises dos seus poemas demonstram como estes são instrumentos de contra-memória em relação às memórias oficias veiculadas sobre os acontecimentos históricos discutidos neste trabalho.
{"title":"Poemando através da história: memória histórica da Guiné-Bissau nas poesias de Tony Tcheka e Lagartixa Npasmadu","authors":"Sumaila Jaló","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.31755","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.31755","url":null,"abstract":"Este artigo procura compreender o modo como três eventos históricos marcantes no percurso contemporâneo da Guiné-Bissau – a luta de libertação, o golpe de Estado de 14 de Novembro de 1980 e o conflito político-militar de 1998-1999 – são abordados nas obras de poesia de Tony Tcheka e Lagartixa Okonhoko Npasmadu. A literatura guineense sempre se caracterizou como sendo um espaço de discussão de acontecimentos que marcam a memória social do país, sendo os três eventos acima referidos os mais representativos. Através de uma análise qualitativa mediada por algumas referências dos estudos de memória, o artigo procura compreender como a epopeia de libertação convive com a desilusão que se seguiu anos depois nas obras dos dois autores, sendo um da primeira geração de escritores da Guiné-Bissau independente; e outro com a primeira obra publicada em 2010, 37 anos depois da independência do país. As análises dos seus poemas demonstram como estes são instrumentos de contra-memória em relação às memórias oficias veiculadas sobre os acontecimentos históricos discutidos neste trabalho. ","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":" 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140385179","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-25DOI: 10.48075/rlhm.v19i34.31801
Ana Paula Seerig
Entre 1982 e 1991, diferentes escritores brasileiros estiveram em Berlim como bolsistas do Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD). Os relatos sobre a vida na Alemanha dividida têm seu valor aumentado quando colocados lado a lado, já que repassam ao leitor a complexidade vivida pela sociedade alemã após a construção do muro. Ignácio de Loyola Brandão, Rubem Fonseca e João Antônio viveram meses na Berlim Ocidental, enquanto João Ubaldo Ribeiro testemunhou a tensão surgida nos primeiros tempos de país unificado. A leitura das experiências dos brasileiros provoca a reflexão sobre a profundidade das feridas criadas a partir de decisões políticas e o difícil processo de cicatrização.
{"title":"Divisão e unificação alemã através de olhos brasileiros","authors":"Ana Paula Seerig","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.31801","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.31801","url":null,"abstract":"Entre 1982 e 1991, diferentes escritores brasileiros estiveram em Berlim como bolsistas do Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD). Os relatos sobre a vida na Alemanha dividida têm seu valor aumentado quando colocados lado a lado, já que repassam ao leitor a complexidade vivida pela sociedade alemã após a construção do muro. Ignácio de Loyola Brandão, Rubem Fonseca e João Antônio viveram meses na Berlim Ocidental, enquanto João Ubaldo Ribeiro testemunhou a tensão surgida nos primeiros tempos de país unificado. A leitura das experiências dos brasileiros provoca a reflexão sobre a profundidade das feridas criadas a partir de decisões políticas e o difícil processo de cicatrização.","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":" July","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140383448","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-25DOI: 10.48075/rlhm.v19i34.31412
J. Rodrigues, Auany da Motta Rodrigues
Este texto apresenta algumas reflexões sobre a escrita de mulheres negras como ferramenta de espaço e de resistência, também traz alguns apontamentos sobre o processo de subjetivação constituído pela classe dominante na literatura, a partir dos vislumbres coloniais do que se considera cultura literária, partindo sempre do modelo ocidentalizado e como essas escritas rompem com essa construção. Este texto não tem por objetivo apontar novos caminhos para resistir, mas mostrar os que já foram percorridos e estão esquecidos. A discussão é feita a partir de olhares para escrita de intelectuais negras, fundamentada no aporte bibliográfico, amparada por textos, legislações, teses, dissertações e obras relacionadas à temática, constitui-se como uma análise crítica do conceito aceito por literatura.
{"title":"Território de Resistência","authors":"J. Rodrigues, Auany da Motta Rodrigues","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.31412","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.31412","url":null,"abstract":"Este texto apresenta algumas reflexões sobre a escrita de mulheres negras como ferramenta de espaço e de resistência, também traz alguns apontamentos sobre o processo de subjetivação constituído pela classe dominante na literatura, a partir dos vislumbres coloniais do que se considera cultura literária, partindo sempre do modelo ocidentalizado e como essas escritas rompem com essa construção. Este texto não tem por objetivo apontar novos caminhos para resistir, mas mostrar os que já foram percorridos e estão esquecidos. A discussão é feita a partir de olhares para escrita de intelectuais negras, fundamentada no aporte bibliográfico, amparada por textos, legislações, teses, dissertações e obras relacionadas à temática, constitui-se como uma análise crítica do conceito aceito por literatura.","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":" 66","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140384625","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-25DOI: 10.48075/rlhm.v19i34.32044
Lígia Medina Carlos, Tayla De Souza Silva, Marcos Antônio Ferreira Rocha, Jéssica Andrade de Lara, V. Pereira, Claudia Helena Daher, Gabriella Tomasi, F. Rompkovski, Lúcio Miguel Ruthes, Letícia Dias Vieira, Sonia Oliveira Wormes Proença, Taíssa Albertina De Nadai
{"title":"Palavras que atravessam mares e oceanos","authors":"Lígia Medina Carlos, Tayla De Souza Silva, Marcos Antônio Ferreira Rocha, Jéssica Andrade de Lara, V. Pereira, Claudia Helena Daher, Gabriella Tomasi, F. Rompkovski, Lúcio Miguel Ruthes, Letícia Dias Vieira, Sonia Oliveira Wormes Proença, Taíssa Albertina De Nadai","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.32044","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.32044","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":"113 52","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140381496","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-25DOI: 10.48075/rlhm.v19i34.31053
I. Rost
Projetada em edição única, Navilouca é uma concentração de artistas subterrâneos no auge da ditadura militar. Organizada por Torquato Neto e Waly Salomão em 1972, se diferencia das revistas literárias tradicionais, por seu caráter extensivo e intersemiótico, com espaço para artes sensoriais. Neste cenário, a relevância do corpo é cultivada num campo que oferece cada vez mais espaço, privilegiando a liberdade, a experimentação e a visibilidade de propostas subversivas. Comentaremos o entrelaçamento entre corpo e obra através do texto “Da supressão do objeto (anotações)”, escrito por Lygia Clark para a Navilouca, onde é possível perceber a figuração de um corpo em movimento criativo. Este corpo se mostra ambíguo, e comporta, nem sempre de forma harmoniosa, um lado pleno, luminoso, e outro fragmentado, obscuro. Neste corpo em movimentação são revelados alguns pontos de fuga e decifrados os modos de resistência frente o embrutecimento da ditadura. Aqui, o objetivo será apresentar este trabalho de Lygia Clark e explorar a escritura da artista, suas anotações sobre a relação entre corpo e objeto, além de retomar as ponderações acerca da perda da autoria.
纳维罗卡》以单行本的形式设计,是军事独裁统治鼎盛时期地下艺术家的集中展示。该杂志由托尔夸托-内托(Torquato Neto)和瓦利-萨洛芒(Waly Salomão)于 1972 年创办,与传统文学杂志不同的是,它具有广泛的跨交际性,为感官艺术提供了空间。在这种情况下,身体的相关性在一个提供越来越多空间的领域中得到了培养,有利于自由、实验和颠覆性提案的可见性。我们将通过 Lygia Clark 为 Navilouca 撰写的文章 "Da supressão do objeto (anotações) "来评论身体与作品的交织。这个身体是模棱两可的,它既有饱满、明亮的一面,也有支离破碎、模糊不清的一面,但并不总是那么和谐。在这个运动的身体中,揭示了一些逃生点,破解了抵抗专制残暴的方式。这里的目的是展示 Lygia Clark 的这件作品,并探讨艺术家的写作、她对身体与物体之间关系的注解,以及她对作者身份丧失的思考。
{"title":"Lygia Clark em Navilouca","authors":"I. Rost","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.31053","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.31053","url":null,"abstract":"Projetada em edição única, Navilouca é uma concentração de artistas subterrâneos no auge da ditadura militar. Organizada por Torquato Neto e Waly Salomão em 1972, se diferencia das revistas literárias tradicionais, por seu caráter extensivo e intersemiótico, com espaço para artes sensoriais. Neste cenário, a relevância do corpo é cultivada num campo que oferece cada vez mais espaço, privilegiando a liberdade, a experimentação e a visibilidade de propostas subversivas. Comentaremos o entrelaçamento entre corpo e obra através do texto “Da supressão do objeto (anotações)”, escrito por Lygia Clark para a Navilouca, onde é possível perceber a figuração de um corpo em movimento criativo. Este corpo se mostra ambíguo, e comporta, nem sempre de forma harmoniosa, um lado pleno, luminoso, e outro fragmentado, obscuro. Neste corpo em movimentação são revelados alguns pontos de fuga e decifrados os modos de resistência frente o embrutecimento da ditadura. Aqui, o objetivo será apresentar este trabalho de Lygia Clark e explorar a escritura da artista, suas anotações sobre a relação entre corpo e objeto, além de retomar as ponderações acerca da perda da autoria.","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":" 93","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140384799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-25DOI: 10.48075/rlhm.v19i34.31862
Marcos Antônio Ferreira Rocha, Tayla De Souza Silva
Em Un papillon dans la cité, a guadalupense Gisèle Pineau escreve sobre o encontro de duas crianças de origens culturais aparentemente distintas que acabam se conhecendo nas periferias de Paris e construindo uma forte amizade. Félicie, a protagonista do romance e também sua narradora, cresce em Guadalupe, próxima ao mar, enquanto Mohamed, embora nascido em Paris, vem de uma família Tuareg, um povo berbere do deserto do Saara. Esse encontro será essencial para a construção das identidades desses personagens que, no contato com o outro, no exercício de suas alteridades, acabam descobrindo sobre si e se transformando na relação. A literatura de Pineau, portanto, está no cerne da discussão sobre a literatura-mundo em francês proposta por Michel Le Bris e Jean Rouaud (2007). Entretanto, por acreditar que sua definição do que seria uma literatura-mundo em francês apaga a sua própria pluralidade constitutiva, abordamos também a discussão sobre literaturas sem morada fixa de Ottmar Ette (2018) a fim de pensar os movimentos que a obra de Pineau pode proporcionar, como uma literatura arquipélago que conecta ilhas distantes, como o mar e o deserto.
在《Un papillon dans la cité》一书中,瓜德罗普岛人吉赛儿-皮诺(Gisèle Pineau)描写了两个文化背景明显不同的孩子在巴黎郊区相遇并建立深厚友谊的故事。小说的主人公和叙述者菲利茜在瓜德罗普岛靠近大海的地方长大,而穆罕默德虽然出生在巴黎,却来自撒哈拉沙漠的柏柏尔人图阿雷格家庭。这种相遇对于这些人物身份的构建至关重要,他们在与他人的接触中,在行使其他者身份的过程中,最终发现了自己,并在这种关系中改变了自己。因此,在米歇尔-勒布里斯(Michel Le Bris)和让-鲁奥(Jean Rouaud)(2007 年)提出的关于法语世界文学的讨论中,皮诺文学处于中心位置。然而,由于我们认为他们对法语世界文学的定义抹杀了法语世界文学自身构成的多元性,因此我们也从奥特马尔-埃特(Ottmar Ette,2018)关于无固定居所文学的讨论出发,思考皮诺作品所能提供的运动,就像连接海洋和沙漠等遥远岛屿的群岛文学。
{"title":"Encontro do Deserto com o Mar","authors":"Marcos Antônio Ferreira Rocha, Tayla De Souza Silva","doi":"10.48075/rlhm.v19i34.31862","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v19i34.31862","url":null,"abstract":"Em Un papillon dans la cité, a guadalupense Gisèle Pineau escreve sobre o encontro de duas crianças de origens culturais aparentemente distintas que acabam se conhecendo nas periferias de Paris e construindo uma forte amizade. Félicie, a protagonista do romance e também sua narradora, cresce em Guadalupe, próxima ao mar, enquanto Mohamed, embora nascido em Paris, vem de uma família Tuareg, um povo berbere do deserto do Saara. Esse encontro será essencial para a construção das identidades desses personagens que, no contato com o outro, no exercício de suas alteridades, acabam descobrindo sobre si e se transformando na relação. A literatura de Pineau, portanto, está no cerne da discussão sobre a literatura-mundo em francês proposta por Michel Le Bris e Jean Rouaud (2007). Entretanto, por acreditar que sua definição do que seria uma literatura-mundo em francês apaga a sua própria pluralidade constitutiva, abordamos também a discussão sobre literaturas sem morada fixa de Ottmar Ette (2018) a fim de pensar os movimentos que a obra de Pineau pode proporcionar, como uma literatura arquipélago que conecta ilhas distantes, como o mar e o deserto.","PeriodicalId":498052,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":" 1240","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140382654","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}