V. F. Linartevichi, Nicolle Barbeta da Rosa Gattass
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Abstract
O presente estudo teve por objetivo avaliar as características sociodemográfica dos casos de intoxicação por drogas de abuso notificados no estado de São Paulo entre 2018 e 2022. Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, de abordagem quantitativa e de natureza descritiva. A amostra constitui-se por casos de intoxicação por drogas de abuso no estado de São Paulo entre 2018 e 2022. Foram coletadas as variáveis: etnia, faixa etária, sexo, escolaridade, circunstância e desfecho. Durante o período estudado (de 2018 a 2022) foram registrados 49.347 casos de intoxicação por drogas de abuso no estado de São Paulo, sendo que 81,4% foram pacientes com idade entre 20 e 59 anos, 15,2% em menores de 20 anos e 3,4% em maiores de 60. Com relação ao gênero, os casos foram mais prevalentes no sexo masculino com 73,8% dos registros. A maioria da população (37,9%) acometida era parda, seguida da população branca (36,3%). Quanto à escolaridade, a maior parte se deu em indivíduos com o ensino médio completo (18,4%), seguido daqueles com fundamental incompleto (14,9%). A maioria dos eventos (82,3%) estava relacionado ao próprio abuso, 8,3% ocorreu durante o uso habitual. Tentativa de suicídio correspondeu a 5,6% dos casos. A maioria dos pacientes (67,5%) evoluíram para cura sem sequela. Cura com sequela representou 3,5% dos casos e apresentou uma diminuição de 41% na sua incidência. Mesma tendência para a perda do seguimento (-38%), óbito pela intoxicação (-37%) ou óbito por outra causa (-3%).