{"title":"THE RAWNESS OF THE CITY WORKER IN ELI BRASILIENSE’S AND CARMO BERNARDES’ NARRATIVES","authors":"Sueli Alves de Sousa, Donizette Soares da Silva","doi":"10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2024.210342","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo pretende identificar as representações do habitus dos trabalhadores citadinos na literatura de Eli brasiliense e Carmo Bernardes, cujas obras são Chão Vermelho (1956), de Eli Brasiliense e Memórias do Vento (1986), de Carmo Bernardes. Nossa busca procura interpretar uma viagem criativa e mapear suas marcas inscritas na história da construção e reprodução do habitus do trabalhador da cidade de Goiânia. A literatura, pelo viés da geografia, busca revelar a multiplicidade das emoções e sensibilidade humana perpassadas numa dimensão espacial, fazendo transbordar a estética poética destes sujeitos que estão à margem da sociedade, caracterizados pelos autores de “amigos naturais”. As obras guardam os fios com que cada trabalhador tecia o seu cotidiano, o modo com que cada um reagia aos maus-tratos sofridos no local de trabalho, asfixiando sua existência, submersa às relações desiguais de poder e de qualidade de vida na Goiânia de1950 e de 1980.\n \n ","PeriodicalId":404555,"journal":{"name":"Revista Geografia Literatura e Arte","volume":"355 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Geografia Literatura e Arte","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2024.210342","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo pretende identificar as representações do habitus dos trabalhadores citadinos na literatura de Eli brasiliense e Carmo Bernardes, cujas obras são Chão Vermelho (1956), de Eli Brasiliense e Memórias do Vento (1986), de Carmo Bernardes. Nossa busca procura interpretar uma viagem criativa e mapear suas marcas inscritas na história da construção e reprodução do habitus do trabalhador da cidade de Goiânia. A literatura, pelo viés da geografia, busca revelar a multiplicidade das emoções e sensibilidade humana perpassadas numa dimensão espacial, fazendo transbordar a estética poética destes sujeitos que estão à margem da sociedade, caracterizados pelos autores de “amigos naturais”. As obras guardam os fios com que cada trabalhador tecia o seu cotidiano, o modo com que cada um reagia aos maus-tratos sofridos no local de trabalho, asfixiando sua existência, submersa às relações desiguais de poder e de qualidade de vida na Goiânia de1950 e de 1980.