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Abstract
O ano de 2022 marcou o início de um estado de guerra para o estado de Colima, no México, onde o medo social, a insegurança e o terror prevalecem nas ruas diante da manifestação declarada do tráfico de drogas até mesmo no contexto prisional a partir do mês de Janeiro, quando estourou o “encontro” entre cartéis e crime organizado tomou conta das ruas e avenidas, estradas e caminhos que eram o ponto central para a veiculação de mensagens directas do narcotráfico e para a “protecção” dos corpos de homens e mulheres, produto de tortura e homicídio, criando assim uma forte crise social, económica e política. Com uma abordagem qualitativa descritiva e sob a reflexão teórica de alguns conhecedores do assunto, como Salazar e Heinrich (2014), Fernández e Salazar (2016), Salazar (2017), Mohar (2018), Enríquez (2020), Tirado ( 2021) ), entre outros, estuda-se o contexto de uma entidade que passou do cotidiano ao autoconfinamento devido ao medo e à insegurança gerados ao se ver diante de uma troca de balas entre grupos opostos de células do tráfico de drogas, e depois disso, para observá-lo naturalmente. O objetivo desta investigação é refletir sobre os padrões de violência que nos primeiros meses de 2022 começaram a surgir no estado de Colima, no México, como resultado do posicionamento do crime organizado, que na época superava as mesmas forças institucionais, que diante de uma história de paz e tranquilidade que caracterizou o Estado durante décadas, não previu uma estratégia para enfrentar esse poder de facto: o tráfico de drogas; desencadeando assim uma onda de terror nos habitantes que todos os dias testemunham o crescente número de homicídios e ataques armados que ocorrem a qualquer hora e data.