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Abstract
Diante do agravamento da pandemia no Brasil em 2021 e da proliferação de fake news, discursos de ódio, negacionistas e ideológicos contra a vacinação e as medidas de prevenção da doença, o comitê brasileiro do Conselho Internacional de Museus (ICOM BR), lançou a campanha online #MuseusPelaVida, disponibilizando em sua página um guia com recomendações de modos de abordagem sobre o tema. Com base no guia, buscamos compreender de que modo as recomendações para a campanha foram operacionalizadas nas redes pelos museus. Para tal, optamos pela cartografia na cibercultura para pensar-produzir esta pesquisa no Instagram durante o período de 10 a 31 de maio de 2021. Como desdobramento desta cartografia na cibercultura, compreendemos que campanhas como essa do #MuseusPelaVida se apresentam como necessárias e fundamentais em nosso tempo, uma vez que vivemos uma sociedade marcada pela política do ódio e do descrédito com a ciência; e sugerimos que futuras ações online de campanhas ativistas de museus ultrapassem o modelo comunicacional massivo e lancem mão dos pressupostos e indicadores da Educação Museal Online a fim de gerar a participação ativa dos usuários por meio de conversações que fomentem a colaboração e a (co)autoria entre os museus e seus públicos, ampliando o alcance social e a democratização dessas instituições.