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Abstract
Como o software não se configura como um produto manufaturado, a avaliação do nível de prontidão da tecnologia de software (STRL) apresenta divergências em relação à avaliação do hardware. Considerando os recentes investimentos governamentais voltados para o desenvolvimento de software, o objetivo deste artigo foi apresentar as escalas STRL usadas como referência na análise de prontidão dessa tecnologia, refletindo sobre a sua importância para o Brasil. A metodologia é exploratória, buscando a compreensão brasileira acerca do nível de prontidão de tecnologia de software (STRL), com abordagem qualitativa, utilizando como procedimentos as pesquisas bibliográfica (classificação TRL, segundo Mankins, 2009) e documental (relatório técnicos, entre os quais: SEI, US-GAO e Embrapii) e, no tratamento dos dados, a análise de conteúdo, sob a perspectiva de Bardin (2016). Os principais resultados mostraram a proeminência das escalas STRL do DoD, NASA, GAO e Embrapii, mas que elas necessitam de interpretação e eventuais adaptações, uma vez que todas derivam da escala TRL focada em hardware.