Tatiana da Silva Melo Malaquias, Jhonny Richard de Melo Gomes, Caroline Vieira Cláudio Okubo, Patrícia Aroni, Rosangela Aparecida Pimenta Ferrari, Renata Cristina de Campos Pereira Silveira, Mellina Yamamura, Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad
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Abstract
Objetivo: Avaliar sistematicamente a prevalência de sinais e sintomas mentais e físicos sobre os profissionais de saúde que prestaram assistência direta à pacientes com COVID-19 no auge da pandemia. Método: Revisão sistemática da literatura e metanálise, baseada nas recomendações do Joanna Briggs Institute, realizada em onze bases de dados. Na metanálise considerou-se o modelo de efeito randômico. Resultados: Foram incluídos 77 estudos, totalizando 31.727 profissionais de saúde. Dos sinais e sintomas mentais, identificaram-se as seguintes prevalências: ansiedade 56% (IC 95%= 44 à 67%, p<0,005), depressão 48% (IC 95%=40 a 57%, p<0,01), estresse 60% (IC 95%=47 a 73%, p<0,01), insônia 54% (IC 95%=42 a 65%, p<0,05), transtorno do estresse pós-traumático 32% (IC=95% 20% a 46%, p<0,01), síndrome de burnout 42% (IC = 95% 34% a 50%, p<0,01). Dos sinais e sintomas físicos prevaleceram as lesões de pele relacionadas ao uso prolongado de equipamentos de proteção individual e maior frequência da lavagem das mãos e utilização de álcool em gel. Conclusão: Os profissionais de saúde que cuidaram de pacientes com a Doença do Coronavírus 2019 no pico da pandemia apresentaram prevalência expressiva de sinais e sintomas mentais e físicos, evidenciando a necessidade de assegurar condições de saúde e de trabalho adequadas.