{"title":"Percepção de trabalhadores do turismo sobre o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses","authors":"Lucas Nunes Souza, É. Ribeiro-Novaes","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.15242","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os trabalhadores do turismo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses são peças-chaves para contribuir para proteção e conservação ambiental do seu local de atuação. Um estudo realizado em 2013 detectou que 53,8% das pessoas que trabalhavam com ecoturismo na região mal sabiam o objetivo da criação de parques nacionais, e grande parte não possuía nenhum curso preparatório voltado para o turismo. Sendo assim, este trabalho visa conhecer a percepção atual das pessoas que trabalham com o ecoturismo nos municípios que fazem parte do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz). A pesquisa foi realizada por meio de questionário online, elaborado no aplicativo Google forms, disponibilizado de junho a novembro de 2021. Identificamos o perfil dos entrevistados, segundo características como: origem, faixa etária, sexo, profissão, escolaridade, aspectos pessoais da opinião em relação ao PNLM e questões relacionadas ao turismo, treinamento de pessoas e os benefícios acerca desta prática. Verificou-se, após 7 anos, houve aumento da escolaridade, e do conhecimento sobre o PNLM, porém 43,6% ainda não souberam assinalar o objetivo de sua criação. Apesar de um aumento no número percentual de acertos em relação à pesquisa anterior, ainda existe muito a ser melhorado, tendo em vista que os entrevistados estão diretamente em contato com os visitantes. A partir desses dados fica evidente a necessidade de realizar capacitações voltadas para o conhecimento básico sobre a Unidade de Conservação em que os condutores atuam, que poderia ser resolvido caso houvesse o cumprimento das exigências da Portaria nº 769 em que os conteúdos sejam voltados diretamente para a realidade de cada Unidade de Conservação.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"9 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.15242","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Os trabalhadores do turismo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses são peças-chaves para contribuir para proteção e conservação ambiental do seu local de atuação. Um estudo realizado em 2013 detectou que 53,8% das pessoas que trabalhavam com ecoturismo na região mal sabiam o objetivo da criação de parques nacionais, e grande parte não possuía nenhum curso preparatório voltado para o turismo. Sendo assim, este trabalho visa conhecer a percepção atual das pessoas que trabalham com o ecoturismo nos municípios que fazem parte do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz). A pesquisa foi realizada por meio de questionário online, elaborado no aplicativo Google forms, disponibilizado de junho a novembro de 2021. Identificamos o perfil dos entrevistados, segundo características como: origem, faixa etária, sexo, profissão, escolaridade, aspectos pessoais da opinião em relação ao PNLM e questões relacionadas ao turismo, treinamento de pessoas e os benefícios acerca desta prática. Verificou-se, após 7 anos, houve aumento da escolaridade, e do conhecimento sobre o PNLM, porém 43,6% ainda não souberam assinalar o objetivo de sua criação. Apesar de um aumento no número percentual de acertos em relação à pesquisa anterior, ainda existe muito a ser melhorado, tendo em vista que os entrevistados estão diretamente em contato com os visitantes. A partir desses dados fica evidente a necessidade de realizar capacitações voltadas para o conhecimento básico sobre a Unidade de Conservação em que os condutores atuam, que poderia ser resolvido caso houvesse o cumprimento das exigências da Portaria nº 769 em que os conteúdos sejam voltados diretamente para a realidade de cada Unidade de Conservação.