{"title":"Investigación sobre la visibilidad dada a los usuarios de drogas durante la dictadura militar brasileña en lo acervo de la Folha de S.Paulo","authors":"Júlio César Rigoni Filho","doi":"10.29397/reciis.v18iahead-of-print.3612","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo traz reflexões com base no acervo virtual da Folha de S.Paulo, identificando representações do usuário de substâncias psicoativas veiculadas pelo jornal no período da Ditadura Militar brasileira, anos notáveis por aspectos políticos, culturais, jurídico-legais e médicos diretamente associados às drogas. Nesse contexto, foram selecionadas notícias sobre o assunto veiculadas pela Folha, dada a sua ascensão nacional, na década de 1960, pela fusão da Folha da Manhã e da Folha da Noite, e como empresa de mídia aliada do governo ditatorial. Para isso, foram feitas consultas ao repositório virtual do jornal usando adjetivos que referenciam quem utiliza substâncias psicoativas: “drogado”, “toxicômano”, “usuário de drogas”, “usuário de entorpecentes”, “viciado em drogas” e “dependente químico”). Surgiram duas categorias: saúde e crime. Delas derivam as representações do usuário de drogas. Ao longo do texto, reflete-se sobre os processos de sua visibilidade e estigmatização e a maneira como isso impacta atualmente. Reflete-se ainda sobre o caráter democrático do acesso ao repositório digital do jornal, bem como sobre os atuais movimentos nostálgicos do ufanismo existente no período ditatorial e seus impactos nas políticas de drogas.","PeriodicalId":509452,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde","volume":"12 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29397/reciis.v18iahead-of-print.3612","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo traz reflexões com base no acervo virtual da Folha de S.Paulo, identificando representações do usuário de substâncias psicoativas veiculadas pelo jornal no período da Ditadura Militar brasileira, anos notáveis por aspectos políticos, culturais, jurídico-legais e médicos diretamente associados às drogas. Nesse contexto, foram selecionadas notícias sobre o assunto veiculadas pela Folha, dada a sua ascensão nacional, na década de 1960, pela fusão da Folha da Manhã e da Folha da Noite, e como empresa de mídia aliada do governo ditatorial. Para isso, foram feitas consultas ao repositório virtual do jornal usando adjetivos que referenciam quem utiliza substâncias psicoativas: “drogado”, “toxicômano”, “usuário de drogas”, “usuário de entorpecentes”, “viciado em drogas” e “dependente químico”). Surgiram duas categorias: saúde e crime. Delas derivam as representações do usuário de drogas. Ao longo do texto, reflete-se sobre os processos de sua visibilidade e estigmatização e a maneira como isso impacta atualmente. Reflete-se ainda sobre o caráter democrático do acesso ao repositório digital do jornal, bem como sobre os atuais movimentos nostálgicos do ufanismo existente no período ditatorial e seus impactos nas políticas de drogas.