Alex Antonio Florindo, Ítalo Vinícius Floriano de Paula, Douglas Roque Andrade, Flávia Mori Sarti, J. Mota, Maria Paula Santos, M. Knebel, Rildo de Souza Wanderley Júnior, Leandro Martin Totaro Garcia
{"title":"Como melhorar a mobilidade ativa em São Paulo, Brasil? Inquérito com lideranças de organizações não governamentais e com gestores públicos e privados","authors":"Alex Antonio Florindo, Ítalo Vinícius Floriano de Paula, Douglas Roque Andrade, Flávia Mori Sarti, J. Mota, Maria Paula Santos, M. Knebel, Rildo de Souza Wanderley Júnior, Leandro Martin Totaro Garcia","doi":"10.1590/0102-311XPT117323","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo: Este estudo teve como objetivo descrever um inquérito quantitativo realizado com lideranças para investigar ações efetivas, viáveis e que podem ser testadas em modelos computacionais para informar políticas de promoção da mobilidade ativa, tendo como base a cidade de São Paulo, Brasil. Em 2022, foi realizado um inquérito online no contexto da pesquisa de Atividade Física e Ambiente do Inquérito de Saúde de São Paulo, acompanhada por representantes de organizações não governamentais, gestores públicos e de entidades privadas. Foi elaborado questionário com três perguntas com 13 alternativas de respostas sobre ações para promoção da caminhada ou uso de bicicleta. As lideranças deveriam selecionar até três alternativas a partir de seu potencial em termos de (1) efetividade; (2) viabilidade ou facilidade de implementação; e (3) desejo de realizar testes em modelos computacionais para informar políticas. O inquérito foi respondido por 18 lideranças de 16 instituições, sendo 13 (72%) mulheres e 12 (67%) representantes do terceiro setor, cuja média de idade era 48 anos, todos com nível superior de escolaridade. A redução da velocidade dos veículos motorizados foi a opção mais citada nas três questões. Outras ações citadas referem-se ao controle de circulação de veículos em regiões centrais, à segurança de pedestres, à diminuição das distâncias entre residências e locais de emprego, às campanhas educativas e à ampliação e melhoria de estruturas como ciclovias e calçadas. Os resultados são relevantes para apoiar a tomada de decisões baseadas em evidências na gestão pública e oferecer subsídios para a elaboração de modelos computacionais com vistas à promoção da mobilidade ativa.","PeriodicalId":122102,"journal":{"name":"Cadernos de Saúde Pública","volume":"13 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos de Saúde Pública","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/0102-311XPT117323","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Resumo: Este estudo teve como objetivo descrever um inquérito quantitativo realizado com lideranças para investigar ações efetivas, viáveis e que podem ser testadas em modelos computacionais para informar políticas de promoção da mobilidade ativa, tendo como base a cidade de São Paulo, Brasil. Em 2022, foi realizado um inquérito online no contexto da pesquisa de Atividade Física e Ambiente do Inquérito de Saúde de São Paulo, acompanhada por representantes de organizações não governamentais, gestores públicos e de entidades privadas. Foi elaborado questionário com três perguntas com 13 alternativas de respostas sobre ações para promoção da caminhada ou uso de bicicleta. As lideranças deveriam selecionar até três alternativas a partir de seu potencial em termos de (1) efetividade; (2) viabilidade ou facilidade de implementação; e (3) desejo de realizar testes em modelos computacionais para informar políticas. O inquérito foi respondido por 18 lideranças de 16 instituições, sendo 13 (72%) mulheres e 12 (67%) representantes do terceiro setor, cuja média de idade era 48 anos, todos com nível superior de escolaridade. A redução da velocidade dos veículos motorizados foi a opção mais citada nas três questões. Outras ações citadas referem-se ao controle de circulação de veículos em regiões centrais, à segurança de pedestres, à diminuição das distâncias entre residências e locais de emprego, às campanhas educativas e à ampliação e melhoria de estruturas como ciclovias e calçadas. Os resultados são relevantes para apoiar a tomada de decisões baseadas em evidências na gestão pública e oferecer subsídios para a elaboração de modelos computacionais com vistas à promoção da mobilidade ativa.