Maria Fernanda Caselato Martins de Andrade, P. Cortez
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Abstract
Introdução: A dor crônica é caracterizada pela persistência da estimulação nociceptiva, que perde seu objetivo fisiológico e se mantém após a cicatrização ou na ausência de doenças. Alguns fatores estão associados à sua ocorrência, como a idade, de forma que, nos próximos anos, espera-se um aumento na prevalência de dores crônicas. Assim, tendo em vista os prejuízos potenciais do uso de medicamentos, faz-se extremamente necessária a busca por alternativas não farmacológicas para o tratamento de tais dores e, nesse sentido, este trabalho objetiva analisar tais alternativas, bem como seus efeitos e a eficácia de cada uma delas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa acerca do tratamento não farmacológico no manejo da dor crônica. Utilizou-se dados das bases Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed), a partir do cruzamento dos descritores “dor crônica”, “dor musculoesquelética”, “Mindfulness” e “terapia cognitivo-comportamental”, para responder à questão formulada através da estratégia PICO. Resultados e Discussão: A prevalência, os custos, o absenteísmo e a redução na produtividade são consequências das dores crônicas que fizeram delas um problema de saúde pública. Em maioria, o uso de fármacos é a escolha de tratamento, resultando em uma epidemia de dependência de opioides. Porém, os resultados positivos para tratamentos alternativos, como terapia Mindfulness, terapia cognitivo-comportamental, atividade física, terapia a laser e acupuntura, demonstram a possibilidade de complementar ou de substituir o tratamento farmacológico. Conclusão: A cronicidade da dor gera consequências e sentimentos negativos. Por isso, são necessários mais estudos acerca de tratamentos não farmacológicos para que os pacientes possuam alternativas eficazes e seguras para tratar e conviver com a dor.