G. B. Mothé, Kaiane Amorim Gonçalves Felipe, Maria Eduarda Ferreira de Carvalho Gomes, Daniella Paes de Araujo, Rebecca Souza dos Santos, Caroline de Lima Rasga, Christiane Corrêa de Sá, Julia Alves Palomino, Adriana Trindade Fonseca, Aguinaldo Francisco Mendes Júnior
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Abstract
Os membros dos cães, divididos em torácicos e pélvicos, são essenciais para a sustentação, locomoção e absorção de impacto, cada um composto por ossos específicos como escápula, úmero, rádio, ulna, fêmur, tíbia e fíbula. As malformações ósseas apendiculares em cães são um grupo de condições que afetam o desenvolvimento normal do esqueleto, podendo levar a uma série de problemas de saúde e bem-estar para esses animais. Baseado nisso, este trabalho tem o objetivo de descrever a anatomia do esqueleto apendicular canino e compará-la com as alterações anatômicas encontradas nas principais malformações, bem como suas implicações clínicas, por meio de uma revisão da literatura. Essas alterações podem ser congênitas, ou seja, presentes desde o nascimento, ou adquiridas ao longo da vida do animal devido a fatores ambientais, nutricionais ou traumáticos. Dentre as malformações ósseas mais comuns nos membros de cães, destacam-se a displasia coxofemoral, a displasia do cotovelo e a luxação patelar. A displasia coxofemoral é caracterizada por uma malformação da articulação do quadril, resultando em instabilidade e dor, podendo levar à osteoartrite secundária. Já a displasia do cotovelo envolve alterações nas articulações úmero-rádio-ulnar, causando claudicação e desconforto. Por sua vez, a luxação patelar é uma condição em que a patela se desloca do sulco troclear do fêmur, causando dor e claudicação. Sendo assim, a identificação precoce das malformações é crucial para o manejo adequado e para a implementação de intervenções terapêuticas que possam melhorar a função e a qualidade de vida dos pacientes.