Gabrielly Cássia de Paula Botelho, Wellington Segheto, N. Petry, L. B. Bedeschi, Lívia Castro Crivellenti, Lílian Gonçalves Teixeira
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Abstract
Introdução: após o nascimento de um filho, ocorrem inúmeras mudanças na rotina dos envolvidos, algumas das quais são percebidas apenas pela mãe, destacando-se a deterioração do sono e da qualidade nutricional, além do risco de depressão pós-parto. Objetivo: avaliar a relação da qualidade da dieta de mulheres no período pós-parto com sinais de depressão pós-parto e qualidade do sono. Metodologia: mulheres de uma cidade do sudeste do Brasil foram recrutadas durante a gravidez e convidadas a continuar o estudo três a quatro meses após o parto. Dados sociodemográficos, obstétricos, antropométricos e dietéticos foram coletados, e os índices de avaliação foram: Índice Adaptado de Qualidade da Dieta para Gestantes (IQDAG), Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo (EPDS) e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Os testes Qui-quadrado e Kruskal-Wallis foram realizados para comparação dos dados, e a correlação de Spearman foi usada para examinar a associação entre os sinais de depressão pós-parto das mulheres, a qualidade do sono e a qualidade da dieta. Resultados: o grupo das frutas foi o menos consumido pelas mulheres, e apenas 1,9%,10,6% e 9,6% atingiram a pontuação máxima para os nutrientes ômega-3, cálcio e ácido fólico, respectivamente. Em contraste, mais de 70% das mulheres atingiram a pontuação máxima para o consumo de leguminosas. Conclusão: não foram encontrados resultados significativos ou correlações ao analisar sinais de depressão pós-parto e qualidade do sono em relação à qualidade da dieta.