Júlia Camargo Gonçalves Cunha, G. Ferreira, Letícia Cerqueira de Santana, Bruno Godoy do Nascimento, G. Menezes, Andréa Silva do Amaral
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Abstract
Introdução: A mortalidade infantil é um indicador de saúde de importante relevância para a análise do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e é influenciado por diversos fatores sociais, políticos e econômicos. Dessa forma, compreender os fatores relacionados às diversas etiologias que determinam a mortalidade infantil brasileira fornece as informações necessárias para elucidação de ferramentas intervencionistas para reduzir esses valores. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva de caráter quantitativo com dados obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do estado do Tocantins. Foram coletados dados sobre a mortalidade infantil por causas evitáveis 2010-2020, bem como dados sobre a cobertura vacinal no estado no mesmo período. Resultados: Constatou-se um total de 263 casos de óbito de crianças entre 0 e 4 anos, por doenças infecciosas e parasitárias, de 2010 a 2020, no Tocantins. A Região de saúde Capim Dourado apresentou o maior número de casos e um IDH de 0,639. Nota-se a prevalência dos óbitos em crianças na faixa etária entre 28 a 364 dias, da raça parda e tendo como principal causa diarreia e gastroenterite. Além disso, a região com maior cobertura vacinal total foi Cantão e com menor cobertura foi Bico do Papagaio. Conclusão: A região Norte apresenta cenários epidemiológicos distintos em relação às outras grandes áreas brasileiras, por isso a análise direcionada para o estado do Tocantins é crucial para a elucidação das particularidades que envolvem a mortalidade infantil no local. Nesse sentido, os resultados expostos nessa pesquisa visam contribuir para políticas públicas de saúde que atuem no cenário social e econômico da região a fim de reduzir a taxa de mortalidade infantil.