Tatiane Baratieri, Any Caroliny Pereira Chaves, Iria Barbara De Oliveira, Bruno Bordin Pelazza, Maicon Henrique Lentsck, C. Sangaleti, Érica de Brito Pitilin, Tatiana da Silva Melo Malaquias
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Abstract
Objetivo: Analisar os fatores de acesso à Atenção Primária à Saúde associados a adesão à consulta puerperal. Método: Estudo transversal, com dados de 19.177 puérperas que participaram da avaliação externa do terceiro ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (2017). A variável dependente foi a realização ou não de consulta puerperal e as variáveis independentes, agrupadas em níveis de forma hierarquizada, foram as sociodemográficas e econômicas, nível distal; e questões análogas ao acesso, nível proximal. A análise se deu por regressão logística múltipla. Resultados: Os resultados mostraram que as mulheres que sabem o horário de funcionamento da unidade básica de saúde (OR= 1,30), têm seus problemas resolvidos (OR= 1,35), a unidade básica de saúde funciona cinco dias (OR= 1,27), procuram assistência na unidade básica de saúde como primeira escolha (OR= 1,27), avaliam positivamente a marcação de consulta (OR= 1,15), há agendamento diário de consulta na unidade básica de saúde (OR= 1,13), distância da casa até a unidade básica de saúde é inferior a 16 minutos (OR= 1,15) e para aquelas que o tempo de espera consulta de enfermagem é inferior a seis dias (OR= 1,11) têm mais chance de aderir à consulta puerperal. Conclusão: Essa pesquisa permitiu reconhecer os fatores de acesso que podem influenciar na adesão à consulta pós-parto, com destaque para a importância do tempo de espera para a consulta de enfermagem. A identificação de tais fatores contribui para organizar a assistência pós-parto a aprimorar o acesso das mulheres à consulta.