Kesley Garcia de Oliveira, Janyne Aline Correia de Lima Garcia, Evanisa Helena Maio de Brum, Waléria Dantas Pereira Gusmão, Euclides Maurício Trindade Filho
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Abstract
Introdução: A restrição de sono entre profissionais médicos é um tema de extrema relevância, visto que a falta de descanso adequado pode afetar não apenas o bem-estar dos médicos, mas também a segurança dos pacientes. Objetivo: Esta revisão integrativa tem por objetivo examinar os impactos da restrição de sono efeitos na saúde dos profissionais médicos. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com a inclusão de 13 estudos, para a pesquisa foram usadas as bases de dados PubMed, BVS e Scopus e usados os descritores “shift work", "sleep deprivation" e "physicians”. Resultados: A partir dos estudos revisados, observou-se a necessidade urgente de atenção e intervenção para mitigar os efeitos negativos da restrição de sono entre os profissionais médicos, a fim de garantir condições de trabalho mais seguras e saudáveis para todos os envolvidos. As pesquisas apontam que a restrição de sono representa um desafio significativo para os profissionais médicos, com impactos substanciais na saúde, desempenho e segurança. A implementação de estratégias de enfrentamento eficazes é fundamental para minorar efeitos adversos e garantir a qualidade do atendimento aos pacientes. Além disso, é crucial que políticas e práticas de gerenciamento do trabalho levem em consideração os aspectos do sono e do ritmo circadiano, visando melhorar a segurança do paciente e reduzir o impacto da fadiga nos profissionais que trabalham em turnos prolongados ou que incluem o turno da noite. Conclusão: Mediante os estudos, pode-se inferir que a restrição ao sono impacta diretamente na saúde dos médicos e na qualidade de atendimento aos pacientes. A promoção de um ambiente de trabalho saudável e equilibrado é essencial para garantir o bem-estar tanto dos médicos quanto dos pacientes que dependem de seu cuidado.