Larissa Cristina de Castro, Edilene Aparecida Araújo da Silveira, E. Franco, Giovanna Pimentel Pereira, Karina de Araújo Silva, Letícia Dutra Moreira Mendes, Marlon Willian da Silva, Oldair Jonnes Ribeiro
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Abstract
No ciclo do bullying os papéis de vítima, agressor e espectador podem se alterar dependendo do meio de ocorrência. Portanto, para romper com essa violência deve-se levar em consideração a sua fundamentação. No contexto de jovens institucionalizados, o bullying é uma prática naturalizada, estando relacionada a alta incidência desta durante a infância e parte da adolescência. O presente estudo refere-se a um relato de experiência de caráter descritivo e analítico, desenvolvido pela equipe do Programa de Extensão ACOLHER. Objetivou descrever a experiência da oficina - “Bullying e as relações interpessoais”, esta contou com momentos de jogos e roda de conversas, respectivamente. O público alvo foram 10 adolescentes institucionalizados, com idades entre 10 e 17 anos. Evidenciou-se que métodos dinâmicos de ensino favorecem uma aprendizagem mais efetiva, o vínculo e adesão dos envolvidos. Assim, durante os jogos destacou-se como o bullying está presente no cotidiano dos adolescentes e como eles visualizam essas violências. Na roda de conversa, na qual os adolescentes foram protagonistas, refletiram e expressaram como se sentiam com o bullying em diferentes situações e os motivos que geraram esta violência. Buscou-se instigar a ruptura da naturalização, a análise dos papéis envolvidos neste ciclo e nas consequências do bullying. Possibilitando aos adolescentes uma ressignificação de conceitos enraizados, a percepção de atitudes impulsivas, a valorização do trabalho em equipe e a importância de romper com o ciclo de bullying. Logo, apropriou estes jovens de conhecimento para que sejam protagonistas em seus meios de relacionamento, rompam com estigmas sociais e se empoderem.