Juliana de Paula Bigatão Puig, Érica Cristina Alexandre Winand, Aanne Karolinne Santos da Cruz
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Abstract
Neste artigo, analisamos a participação militar do Brasil na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH), entre 2004 e 2017, marcada pelo emprego das forças armadas sob um mandato de imposição da paz, enquadrado no Capítulo VII da Carta da ONU. A contribuição deste trabalho está na ferramenta teórico-metodológica proposta para analisar a experiência brasileira no Haiti – o jornalismo para a paz – e nas fontes mobilizadas para tal – o material publicado pela grande imprensa brasileira, especialmente o jornal Folha de S. Paulo. A partir da análise de conteúdo do referido material, argumentamos que a cobertura midiática priorizou fontes oficiais e deu maior destaque aos elementos de contextualização da crise haitiana do que à atuação militar brasileira sob mandato robusto. O papel do Brasil na MINUSTAH foi amplamente abordado e na maioria das vezes estava associado à posição de comando que pretensamente garantiria maior projeção internacional ao país. Os desdobramentos da MINUSTAH no cenário doméstico brasileiro, especialmente no tocante às operações de segurança pública amparadas pelos dispositivos constitucionais de garantia da lei e da ordem, receberam pouca atenção do periódico.