Odemar José Santos do Carmo Filho, Adoréa Rebelo da Cunha Albuquerque, Jean Claudio Campos Oliveira
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Abstract
Na cidade de Manaus, metrópole da Amazônia, graves problemas de saneamento básico, retratam a ineficiência política de gestão sobre a qualidade ambiental das águas urbanas. Neste sentido, a bacia hidrográfica do Gigante, selecionada para este estudo, constituiu a base de uma análise cartográfica e amostragem dessa problemática. Os resultados comprovam que entre 75,1% a 95% dos domicílios situados em locais próximos às nascentes dos rios, utiliza a fossa do tipo rudimentar para o esgotamento sanitário. O uso de poços para o abastecimento de água, em regiões adjacentes a cemitérios e aeroportos, atingiu 100%, gerando insegurança neste tipo de consumo. Sobre a coleta do lixo, enquanto nos domicílios situados à montante 100% do rejeito é recolhido, nos setores próximos à foz, a coleta é inexistente. O rendimento per capita de ½ até 1 salário, distribui-se espacialmente por toda a área da bacia, denotando sérias desigualdades socioeconômicas. Os problemas ambientais relacionados às questões de saneamento básico transformam-se em riscos à saúde da população que reside nos setores delimitados pela bacia.
Palavras-chave: Hidrografia, Manaus, Saneamento Básico.