{"title":"Márcio Souza e o Judaísmo: a questão das nomenclaturas étnicas na literatura brasileira","authors":"João Carlos De Carvalho","doi":"10.22456/1981-4526.110447","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A proposta de discussão teórica implica um enfrentamento a partir do conceito de retalhos de memória. A ideia de releituras palimpsésticas produz ao ensaísta o desafio de remexer as pistas invisíveis de sua origem judaica. Nesse caso, ao partir em busca das relíquias do passado, a escrita se lança ao abismo, submetendo-se ao risco de produzir sensações e imagens capazes de conciliar o presente e o passado. O artigo retoma um ensaio de Márcio Souza, “A verdadeira nação de Rafael Bentes”, conhecido autor amazonense, onde ele, sob o foco de (re)encontrar-se com sua judeidade sefaradita, procura evocar as condições de um trajeto, não para descrever o percurso propriamente, mas para possibilitar o testemunho de reconstrução, sob a égide benjaminiana, relido à luz da dinâmica de produção do sensível ao próprio discurso histórico e memorial.","PeriodicalId":38454,"journal":{"name":"Nau Literaria","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Nau Literaria","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/1981-4526.110447","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A proposta de discussão teórica implica um enfrentamento a partir do conceito de retalhos de memória. A ideia de releituras palimpsésticas produz ao ensaísta o desafio de remexer as pistas invisíveis de sua origem judaica. Nesse caso, ao partir em busca das relíquias do passado, a escrita se lança ao abismo, submetendo-se ao risco de produzir sensações e imagens capazes de conciliar o presente e o passado. O artigo retoma um ensaio de Márcio Souza, “A verdadeira nação de Rafael Bentes”, conhecido autor amazonense, onde ele, sob o foco de (re)encontrar-se com sua judeidade sefaradita, procura evocar as condições de um trajeto, não para descrever o percurso propriamente, mas para possibilitar o testemunho de reconstrução, sob a égide benjaminiana, relido à luz da dinâmica de produção do sensível ao próprio discurso histórico e memorial.