{"title":"An argument against the thesis of the ontological subjectivity of consciousness in John Searle’s biological naturalism","authors":"T. D. A. Prata","doi":"10.4013/RFU.V21I3.19345","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"John Searle alega que a consciencia e ontologicamente subjetiva , pois os fenomenos mentais conscientes so existem na medida em que sao vivenciados. Portanto, fenomenos mentais sao essencialmente conscientes, na medida em que seu carater mental depende de sua conexao com a consciencia. Entretanto, para compatibilizar (a) a aceitacao de fenomenos mentais inconscientes com (b) essa sua visao cartesiana da consciencia (como a essencia da mente), Searle defende (c) uma teoria disposicional do inconsciente. O problema e que casos de causacao mental inconsciente exigem que certas propriedades mentais importantes (propriedades sensoriais e propriedades intencionais) existam de modo ocorrente , e nao meramente de forma disposicional. Ao aceitar a causacao mental inconsciente, Searle esta se comprometendo (inadvertidamente) com uma existencia mental independente da consciencia. E tal existencia inconsciente implica que certos fenomenos mentais sao ontologicamente objetivos , e nao subjetivos, como ele alega, pois eles existem sem serem vivenciados. Palavras-chave: Subjetividade ontologica, inconsciente, disposicao, causacao mental, objetividade.","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":"21 1","pages":"303-311"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2020-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Filosofia Unisinos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4013/RFU.V21I3.19345","RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"PHILOSOPHY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
John Searle alega que a consciencia e ontologicamente subjetiva , pois os fenomenos mentais conscientes so existem na medida em que sao vivenciados. Portanto, fenomenos mentais sao essencialmente conscientes, na medida em que seu carater mental depende de sua conexao com a consciencia. Entretanto, para compatibilizar (a) a aceitacao de fenomenos mentais inconscientes com (b) essa sua visao cartesiana da consciencia (como a essencia da mente), Searle defende (c) uma teoria disposicional do inconsciente. O problema e que casos de causacao mental inconsciente exigem que certas propriedades mentais importantes (propriedades sensoriais e propriedades intencionais) existam de modo ocorrente , e nao meramente de forma disposicional. Ao aceitar a causacao mental inconsciente, Searle esta se comprometendo (inadvertidamente) com uma existencia mental independente da consciencia. E tal existencia inconsciente implica que certos fenomenos mentais sao ontologicamente objetivos , e nao subjetivos, como ele alega, pois eles existem sem serem vivenciados. Palavras-chave: Subjetividade ontologica, inconsciente, disposicao, causacao mental, objetividade.