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Abstract
A interpretação das cidades negras tem como objetivo conhecer melhor a realidade dos espaços negros, da segregação racial e do território. Avaliamos que a ideia de segregação racial está baseada em categorias de classe social, gênero, etnia e raça e território, porém, a realidade das Américas, especialmente brasileira, deve ser observada, sobretudo o tempo-espaço da colonização, do escravismo e do racismo. Utilizamos como instrumento teórico-metodológico, primeiro, os dados estatísticos do Censo do IBGE de 2010 sobre a população classificada por negros e brancos, e o rendimento. Segundo, para melhor delineamento, dialogamos com autores de ambos os campos das relações étnico-raciais e a literatura sobre a cidade, o urbano e o território. Em nossas considerações será um grande desafio para as Américas, o Brasil e a Bahia, a promoção de políticas públicas para a inscrição de cidades antirracistas e democráticas com equidade.