Hozana Reis Passos, Lívia Silveira Silva, Jarbas Vieira de Oliveira, Gabriela Gonçalves Amaral
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Abstract
Introdução: A carga horária, condições e as adversidades nas situações de trabalho, ambientes e ambiência, segurança e insegurança somados às incertezas proporcionadas pela pandemia de COVID-19, podem levar ao adoecimento laboral, notoriamente entre os profissionais de enfermagem, essenciais e indispensáveis a todos os níveis assistenciais de saúde. Objetivo: Analisar as condições de vida, saúde e trabalho dos profissionais de enfermagem que buscaram por um serviço de suporte ético-emocional durante a pandemia de COVID-19. Material e Métodos: Estudo transversal descritivo realizado em Minas Gerais, Brasil, entre agosto e dezembro de 2020. Incluiu-se profissionais atendidos pela Comissão de Suporte Ético-Emocional do COREn-MG, aplicando, via ligação telefônica, um instrumento com questões relacionadas às condições de vida, saúde e trabalho. Realizaram-se análise descritiva. Resultados: Participaram 58 profissionais. A maioria mulheres (93,1%), técnicas de enfermagem (69%). A maioria relatou uso de medicação contínua (63,8%), destacando-se antidepressivos (43,3%) e ansiolíticos (27%). Transtornos de ansiedade (15,5%) e depressão (12,1%) destacaram-se. A maioria (48,3%) considerou o dimensionamento das equipes insuficiente (25,9%) e trabalhava em serviços com assistência a pacientes com COVID-19 (81%) e 50% relataram preconceito decorrente desta assistência. Conclusão: Este estudo traça o perfil acerca das condições de vida, saúde e trabalho dos profissionais de enfermagem, que buscaram pelo serviço de suporte ético-emocional do COREn-MG, durante a pandemia de COVID-19, contribuindo para a reflexão sobre o processo de produção e reprodução da vida destes trabalhadores em Minas Gerais.