Marck de Souza Torres, Clarissa Pinto Pizarro de Freitas, L. Habigzang
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Abstract
O objetivo deste trabalho foi caracterizar as atitudes dos profissionais que atuam na rede de proteção em relação à avaliação de casos de abuso sexual (AS) e investigar relações com os níveis de autoeficácia ocupacional, tomada de decisão, características sociodemográficas e laborais. Participaram do estudo 165 trabalhadores, 86% do sexo feminino, com idade média de 37,6 anos (DP = 10,1 anos). A análise de rede apontou que a atitude denominada especificidade regula as atitudes de sensibilidade e ceticismo. A autoeficácia ocupacional não se relacionou com nenhuma variável e a tomada decisão apresentou correlação negativa com a atitude sensibilidade. A idade apresentou correlação negativa com a atitude sensibilidade. Profissionais que atuaram na área jurídica apresentaram maiores níveis de medo de não identificar o abuso em comparação aos profissionais da Saúde. Os resultados indicam a necessidade de investimento em treinamentos efetivos para adoção de práticas baseadas em evidências em para atuação nos diferentes setores da rede de proteção e atendimento, bem como importância de supervisão de casos para adequada identificação, notificação e encaminhamentos.